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Identidade de Género - Ideologia ou ciência?

Todos os alunos e professores estão a levar com políticas ideológicas de género que anulam proteções baseadas no sexo ao dar prioridade aos sentimentos em vez da biologia.

Identidade de Género - Ideologia ou ciência?

Todos os alunos e professores estão a levar com políticas ideológicas de género que anulam proteções baseadas no sexo ao dar prioridade aos sentimentos em vez da biologia.

Evidências contra a medicalização de género de crianças

Março 30, 2024

Maria Helena Costa

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São cada vez mais as evidências que se amontoam contra a medicalização de género de crianças, adolescentes e jovens adultos.
Desta vez pela mão da especialista de género de topo da Finlândia, já em artigos anteriores inequivocamente vocal acerca do mito do suici*** da juventude trans e da tomada ativista de instituições, profissionais médicos e indústria médica.
Não existem evidências que apontem para uma redução na morte por suici*** depois dos chamados “cuidados afirmativos de género”.
Os “cuidados afirmativos de género” são a linha médica adoptada em Portugal 🇵🇹.

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Partilhe com um pai, mãe, amigo ou familiar. A sua acção conta. Nem mais uma criança medicalizada.
 

A linguagem utilizada por estes membros do WPATH é preocupante

Março 30, 2024

Maria Helena Costa

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Este é um debate sobre pessoas com Transtorno de Identidade da Integridade Corporal (TIIC), uma doença psicológica rara caracterizada por um desejo intenso de amputar um membro ou membros específicos. Os membros do WPATH discutem a amputação como um procedimento que proporciona alívio da condição.
 
Algumas das preocupações citadas prendem-se com a dificuldade em encontrar cirurgiões que realizem amputações devido a preocupações éticas. Um dos membros cita a sua própria falta de experiência “para diagnosticar esta doença de forma diferente de outros problemas de saúde mental”.
 
Um dos membros da WPATH menciona que a psicoterapia pode prevenir a auto-mutilação, uma vez que as pessoas com TIIC estão em risco, mas rejeita-a e volta à necessidade de intervenção cirúrgica para aliviar os sentimentos de desconforto.
Outra questão importante que referem é o facto de as pessoas com TIIC “apresentarem algumas características semelhantes às pessoas trans”. Um deles compara a TIIC à identidade de género e diz que é um problema para toda a vida e que é “igualmente improvável que seja resolvido sem intervenção cirúrgica”.

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O último comentário neste tópico abre a porta a que as amputações de membros saudáveis sejam vistas como as chamadas cirurgias de “mudança de sexo” são vistas atualmente; uma parte do percurso da identidade de alguém.
A linguagem utilizada por estes membros do WPATH é preocupante; um deles menciona que “concorda com uma abordagem afirmativa”; outro discute as objeções éticas dos cirurgiões, dizendo que não farão cirurgias “que seriam necessárias para alinhar os corpos das pessoas com TIIC com as suas mentes”.
 
Tradução do post original da @genspectinternational
 

Chloe Cole é uma jovem detransicionada

Março 29, 2024

Maria Helena Costa

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Enquanto adolescente, julgou ser do sexo oposto e a indústria médica afirmou-a. Aos 13 anos iniciou o tratamento hormonal e aos 15 permitiram que fizesse uma dupla mastectomia. Aos pais, os chamados especialistas disseram: «preferem ter um filho vivo ou uma filha morta?».
Hoje, ela combate a nociva Ideologia de Género que a deixou marcada e com cicatrizes profundas para toda a vida.
 
Num estudo realizado com pessoas em processo de detransição, cerca de metade acreditava inicialmente que a transição os levaria a serem «melhor tratados» se fossem «percepcionados como o género alvo».
 
Num estudo [1] com 100 pessoas em processo de transição, 50,7% das mulheres e 45,2% dos homens identificaram-se com o comentário «Senti que seria melhor tratado se fosse visto como o género alvo».
 
REFERÊNCIAS
[1] Littman, L. (2021). Individuals Treated for Gender Dysphoria with Medical and/or Surgical Transition Who Subsequently Detransitioned: A Survey of 100 Detransitioners. Arch Sex Behav.
 

Um estudo finlandês de referência está a mudar a forma como abordamos as crianças transgénero

Março 27, 2024

Maria Helena Costa

A landmark study out of Finland suggests that medical interventions for transgender kids may not actually save their lives.

A landmark study out of Finland suggests that medical interventions for transgender kids may not actually save their lives.AFP via Getty Images

 

Por: Benjamin Ryan
Publicado: em 24 de fevereiro de 2024

O movimento que apoia tratamentos de transição de género para crianças baseia-se na afirmação de que as intervenções médicas pediátricas não são apenas "medicamente necessárias" - mas verdadeiramente "salvam vidas". No entanto, nenhum investigador tentou descobrir se essa afirmação é verdadeira. Até agora.

Um novo e importante estudo realizado na Finlândia descobriu que a prescrição de hormonas de sexo cruzado e cirurgias de transição de género a adolescentes e jovens adultos não parece ter qualquer efeito significativo nas mortes por suicídio. Além disso, a angústia e desconforto de género suficientemente graves para enviar os jovens para uma clínica de género também não estava ligada de forma independente a uma maior taxa de mortalidade por suicídio.

O que é que estava independentemente ligado a uma maior probabilidade de suicídio em jovens adultos?

Um elevado número de consultas com especialistas em saúde mental; por outras palavras, problemas graves de saúde mental. Assim, os investigadores concluíram duas coisas:  Em primeiro lugar, que as mortes por suicídio eram mais elevadas, mas ainda assim raras, nos jovens com stress de género. E segundo, que a taxa de suicídio mais elevada deste grupo estava relacionada com o facto de terem uma taxa mais elevada de problemas psiquiátricos graves e não com a sua angústia ou desconforto de género. O que estes jovens precisam com mais urgência, concluíram os autores do estudo, é de cuidados de saúde mental abrangentes - e não necessariamente de intervenções médicas controversas.

Este estudo chega ao cerne de um debate aceso: se a elevada taxa de problemas de saúde mental dos jovens identificados como trans é maioritariamente causada pelo julgamento severo da sociedade em relação às pessoas trans. Ou se, como muitos cépticos defendem, pelo menos alguns jovens podem identificar-se como trans como forma de lidar com problemas de saúde mental que não são motivados pela identidade de género.

Erica Anderson, um homem transidentificado que se identifica como mulher, psicólogo e antigo director da USPATH, parte da Associação Profissional Mundial de Medicina Transgénero WPATH, disse que o novo estudo finlandês «vai fazer um grande impacto». Ele desaprovou uma pergunta comum que as clínicas de género fazem aos pais que estão em risco: «Preferem ter um filho vivo ou uma filha morta?» «É muito pouco ético dizer esse tipo de coisa aos pais», disse a Dra. Riittakerttu Kaltiala, líder do novo estudo, publicado a 17 de Fevereiro, e psiquiatra de topo de adolescentes no Hospital Universitário de Tampere, na Finlândia. «Não se baseia em factos».

O Dr. Marci Bowers [homem transidentificado que se identifica como mulher], cirurgião de afirmação de género e presidente da WPATH, disse: «O suicídio é, e sempre foi, uma forma deficiente de medir a eficácia dos cuidados de afirmação do género. Por vezes, tem sido apresentado como uma razão para justificar os cuidados de afirmação do género, dizendo que os doentes têm níveis mais elevados de ideação suicida, e tudo isso é verdade. Mas essa não é a medida da eficácia dos cuidados de afirmação do género. No que me diz respeito, esse barco já zarpou. É esmagadoramente eficaz».

As conclusões da investigação da Dra. Kaltiala vão contra uma vasta e poderosa coligação de apoiantes do tratamento de transição de género para jovens, que afirmam que este salva vidas - incluindo a WPATH, as principais sociedades médicas dos EUA, como a Academia Americana de Pediatria, a ACLU e grupos LGBTQ como a GLAAD e a Human Rights Campaign. A própria Dra. Kaltiala já foi uma defensora do tratamento de transição de género para adolescentes. Lançou uma das primeiras clínicas pediátricas de género da Finlândia em 2011, mas rapidamente começou a ter dúvidas. Desde então, várias equipas de investigadores analisaram sistematicamente os estudos disponíveis sobre a medicina de transição de género para crianças. Todos eles consideraram a ciência inferior e incerta.

Para o seu novo estudo, a equipa da Dra. Kaltiala baseou-se nos registos de saúde nacionalizados da Finlândia. Eles examinaram os registos de todas as 2,083 pessoas que tiveram sua primeira visita a qualquer uma das duas clínicas de género do país aos 22 anos ou menos - aos 18 em média e tão jovens como com 8 anos - de 1996 a 2019. Esses pesquisadores reuniram um grupo de comparação de quase 17,000 finlandeses. Este grupo incluía oito pessoas por cada pessoa com perturbação de género, de acordo com a sua idade e local de nascimento. Havia uma média de quase 7 anos de informações de saúde sobre cada pessoa, até junho de 2022. Trinta e oito por cento dos jovens com perturbações de género tomaram hormonas de sexo cruzado ou foram submetidos a cirurgias de transição de género. Muitos iniciaram este tratamento antes dos 18 anos, disse a Dra. Kaltiala. Registaram-se 55 mortes. Vinte foram suicídios, incluindo 7, ou seja 0,3 por cento, dos jovens com angústia ou desconforto de género e 0,1 por cento do grupo de comparação.

Descobriu-se que nem ir a uma clínica de género nem submeter-se a um tratamento de transição de género estava vinculado a uma diferença significativa independente na taxa de suicídio construída num estudo de 2023 pela Dra. Kaltiala.

Esse artigo mostrou que, depois que as pessoas receberem tratamento de transição de género, elas não consultaram especialistas psiquiátricos com menos frequência. Isto sugere que o tratamento não melhorou a sua saúde mental. «Não devemos pensar que a mudança de sexo, por si só, é toda a ajuda de que necessitam», disse a Dra. Kaltiala sobre os jovens com problemas de género.

Paul Garcia-Ryan, presidente da Therapy First, que apela ao aconselhamento como tratamento prioritário para a angústia ou desconforto de género dos jovens, apontou para as directrizes que dizem que os jornalistas e os médicos não devem simplificar demasiado o suicídio ou dizer que é uma resposta esperada a qualquer fator. Se o fizerem, disse Garcia-Ryan, podem na realidade causar «ou agravar os pensamentos suicidas em jovens vulneráveis».

Resta saber se os defensores do acesso por adolescentes a medicamentos para a transição de género levarão a peito as conclusões do estudo finlandês.

A GLAAD, por exemplo, afirmou que a «ciência está estabelecida» relativamente aos benefícios deste tipo de tratamento.

Mas a ciência é complexa e está sempre a evoluir. Inovadores e baseados em dados, estes estudos finlandeses sugerem fortemente que chegou o momento de nos afastarmos das afirmações de que as intervenções médicas salvam a vida dos jovens e de aumentarmos o apoio aos cuidados de saúde mental.

Fonte

 

Numa escola perto de si

Março 27, 2024

Maria Helena Costa

O 25 de Abril servindo de pretexto e justificação para a doutrinação LGBTxzw dentro das escolas, o que é um contrassenso  🤔.
Liberdade versus violação da Constituição Portuguesa!! 😲
Painéis assinados pela ILGA (investiguem por vocês mesmos quem é).
A liberdade de uns não pode impor-se e anular a dos outros e não compete à escola promover ou orientar os alunos em matérias que são do foro familiar (artigos 43° e 26° da Constituição República Portuguesa).
 
Atentos, atentos às escolas dos vossos filhos!!! Por nós não passarão!!!!!💪
 
- Gisela Sequeira
 
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Falsidades acerca da medicina de género

Março 26, 2024

Maria Helena Costa

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São várias as afirmações FALSAS subjacentes aos chamados “cuidados de saúde afirmativos de género”:

1) o surgimento de uma identidade trans resulta de um auto-conhecimento mais profundo
2) as identidades trans são imutáveis e para a vida (daí o fazerem-se tratamentos e cirurgias irreversíveis inclusivamente em menores)
3) existem evidências científicas de qualidade que apontam para benefícios a nível de disforia de género e saúde mental ao transicionar-se
4) o processo de transição conduzirá a uma redução das taxas de suici*** da população trans mais jovem

Nenhuma destas afirmações é verdadeira. Existem muitos outros pressupostos não comprovados ou falsidades acerca da medicina de género e da ideologia subjacente já expostos em estudos científicos ou estudos científicos sistemáticos.

Protejam as crianças.
#nãohácriançastrans

Os homens já podem bater nas mulheres

Março 26, 2024

Maria Helena Costa

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Quem diria que chegaria o dia em que os homens poderiam surrar uma mulher em público e mandá-la para o hospital sem serem processados e presos por isso? É isso, de facto, que tem acontecido em lutas de MMA, ao permitir que, por exemplo, Fallon Fox e McLaughlin, homens biológicos, lutem como mulheres – contra mulheres - só porque se identificam como tal.

Qual foi a consequência desta decisão?

A que era de esperar. Em 2014, Fox mandou a lutadora Tamikka Brents para o hospital com o crânio partido e uma concussão. Brents, a única mulher no combate, precisou de sete agrafos cirúrgicos para “costurar” as feridas. Apesar de ser uma lutadora treinada, ela disse: «Nunca me senti tão dominada em toda a minha vida.»

Alguém ouviu as feministas a exigir uma pena exemplar para o agressor?

- Claro que não. Afinal, não foram elas que inventaram a lenda de que o homem e a mulher são iguais? Que as diferenças entre ambos são apenas fruto de uma narrativa machista opressora? Não foi esta falácia, que nega que haja diferenças entre homens e mulheres, que levou à crença espantosa de que os homens e as mulheres não nascem homens ou mulheres; que lhes atribuem um sexo à nascença – masculino ou feminino – mas que eles são mesmo é do sexo que auto-determinarem ser?

A ideia de que a identificação sexual é uma escolha pessoal até pode fazer sentido para alguns, mas na verdade é uma visão absolutamente anti-científica que ignora um dos factos mais essenciais da vida: os homens e as mulheres são inerentemente diferentes. Os seus cérebros são diferentes, as suas hormonas são diferentes, os seus cromossomas são diferentes e, claro, os seus corpos são diferentes e a sua força é diferente. Nenhuma quantidade de artigos revistos por pares dos departamentos de estudos de género pode mudar a natureza. Mas, infelizmente, isso não impedirá as elites progressistas que dirigem as nossas universidades, os meios de comunicação social, muitas das nossas maiores empresas e até as nossas escolas de nos imporem a narrativa ideológica do género.

E, claro, as mulheres pagarão um preço especialmente elevado pela sua omissão e permissividade. Isto, porque o argumento de que homens e mulheres são iguais leva invariavelmente a que as mulheres sejam julgadas segundo um padrão masculino. Ou, dito de outra forma, para ser mais mulher, uma mulher tem de ser mais homem: tem de querer ter sexo casual como um homem ou com uma mulher; servir na frente de guerra como um homem; seguir uma carreira profissional como se fosse um homem; adiar ou desistir da maternidade.

Ok! Eu sei que há excepções, mas a esmagadora maioria das mulheres não procura sexo casual; não tem a força física dos homens; não partilha as mesmas prioridades de vida profissional que os homens e sente um forte desejo de ser mãe.

Ironicamente, esta ideia de que homens e mulheres são iguais ocorre numa altura em que a ciência nos diz, mais enfaticamente do que nunca, que somos diferentes. Portanto, aquilo que a sua avó considerava um dado adquirido - os homens e as mulheres são diferentes – é confirmado pela verdadeira Ciência e não pelos estudos de género por encomenda.

Mas, onde se tenta impor a ideologia não há lugar para a ciência. Não é por acaso que o movimento político/ideológico feminista tem vindo a pressionar as lojas de brinquedos no sentido de não dividir os brinquedos por sexo (apesar de numa primeira experiência, nos EUA,  as vendas terem caído drasticamente), a obrigar as escolas a tratar os alunos pelo nome/pronome correspondente ao sexo que auto-determinarem ser (como se fosse possível alguém mudar de sexo) e que até os espaços de intimidade, casas de banho e balneários, que foram pensados como espaços de segurança, passem a ser frequentados por pessoas do outro sexo, desde que essas pessoas sintam ser o que não são. Quando me lembro de que as feministas já pediram carruagens de metro e de comboios só para mulheres, para estas não serem assediadas pelos malvados dos homens, e agora defendem casas de banho nas quais qualquer homem possa entrar, junto com as mulheres, desde que alegue sentir-se uma delas… Nem sei que diga!

Nada do que aqui escrevo é dirigido ao pequeníssimo número de pessoas que sofre de facto de um transtorno da sexualidade, rebaptizado, por pressão ideológica, como «disforia de género» e, mais recentemente, como «incongruência de género». Por essas pessoas, e por todas aquelas que têm sido arrastadas pelo tsunami ideológico do género e se têm vindo a arrepender amargamente, tudo o que sinto é compaixão. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para as ajudar e para proteger a sua dignidade, mas não é preciso anular as diferenças sexuais definidas biologicamente para o fazer.

Mesmo depois de ter sido hospitalizada, Tamikka Brents sabia que tinha de ser politicamente correcta. Quando lhe perguntaram como explicava o facto de ter perdido daquela forma para um homem que dizia ser mulher, respondeu: «Não posso responder se é porque ela nasceu homem ou não, porque não sou médica». A revista Vice, que relatou o ocorrido, não teve qualquer simpatia por Brents e escreveu: «... o sexo biológico não é preto e branco».

Mas, a verdade é que o é. Quanto mais tempo permitirmos que o óbvio seja negado e não seja defendido, pior será - para rapazes e raparigas, para homens e mulheres. Mas muito especialmente para as mulheres.

Os sexos são diferentes. Homens e mulheres são diferentes. Eles só são iguais em valor e dignidade.

Em vez de tentarmos anular esta realidade, que só pode levar a mais confusão e sofrimento desnecessários, devemos recuar, maravilharmo-nos com ela e apreciá-la. As diferenças entre homens e mulheres estão entre as grandes maravilhas da criação.  

FORMAÇÃO (8, 15, 22 e 29 de Maio)

Março 21, 2024

Maria Helena Costa

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A cultura WOKE chegou e promete subverter o Ocidente. Como escreveu Jean-François Braunstein "A raça volta a ser um determinante essencial das nossas existências em sociedade: os brancos serão, por definição, racistas, e os "racizados" jamais o poderão ser."
Todos os brancos são racistas? Todos os negros são vítimas? Se afirmares que não és racista, isso significa que o és?
Os activistas afirmam que sim.
E nós? Vamos ficar de braços cruzados enquanto uma militância ruidosa usa a cor da pele de uns para acicatar o ódio contra os demais? Vamos permitir que movimentos subversivos nos obriguem a ajoelhar à religião WOKE e ressuscitem o ódio racial?
No sentido de ajudar as famílias a proteger os seus filhos de mais um ataque político/ideológico, nas escolas, preparámos esta formação, pois acreditamos no lema: Pais (in)formados, filhos protegidos.

CONVERSA

Março 21, 2024

Maria Helena Costa

- Olá, tudo bem?
- Tudo. Há quanto tempo... Como estás.
- Desempregado. Não consegui arranjar clube este ano. Sabe como é... Quando não se tem um bom empresário e nome...
- Pois... Já pensaste mudar de sexo...
- Credo. Não. Isso não. Por quem me toma...
- Calma. Não tens que mudar de facto. Só tens que ir ao registo civil, adoptar um nome feminino, talvez vestir umas roupitas de mulher de vez em quando, e a lei 38/2018 (explicadinha no despacho 7247/2019 e, mais recentemente, no Projecto de Lei 332/XV) permite-te jogar nos femininos.
- Oh, tá a brincar, claro.
- Não. Não estou. Fama, era o que não te faltaria e serias, sem dúvida, «uma das melhores jogadoras da liga feminina». Aliás, acho que me vou tornar empresária...
- Não. Não acredito. Não pode ser assim tão fácil... O que é isso?
- É a ideologia de género na prática e não faltam casos no desporto mundial.
 
Onde está o "homi" 👇
 

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O que é o aborto?

Março 21, 2024

Maria Helena Costa

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No dia 24-06-2022, pela graça e misericórdia de Deus, os EUA deram o primeiro passo para acabar com o maior genocídio da História, e as vozes a favor desse genocídio começam a fazer-se ouvir.

Mas, o que é o aborto?

Será, como nos querem fazer crer, a «interrupção voluntária da gravidez»?

Se respondeu «sim», lamento, mas está equivocado, pois, «interrupção» – embora o dicionário já tenha sido conspurcado com o termo politicamente correcto «interrupção voluntária da gravidez» e o tenha definido como: «Aborto praticado de acordo com condições e prazos estabelecidos legalmente.»[1] – sempre se definiu como cessação temporária de uma actividade que depois pode ser retomada. Ora, a gravidez não se interrompe. O aborto, tal como a morte, é um acto permanente e irreversível.

Então, o que é o aborto?  

O aborto é a morte daquele que foi concebido. Essa morte pode acontecer por causas naturais, ou a pedido da grávida. E, dêem-lhe o nome que lhe derem, tal como «enforcar é interromper a respiração», abortar, é matar um ser humano indefeso numa determinada etapa da sua vida.  

Por muito que os defensores do aborto minimizem o acto de matar um bebé inocente e indefeso no lugar onde devia estar mais seguro – o ventre materno – e usem como argumentos uma série de arbitrariedades, como: «é o corpo da mulher», «a gravidez é recente», «o feto ainda não está formado», «é só um aglomerado de células», a fim de justificar o aborto até aos três meses (12 semanas), a terrível verdade é que «a morte e o inferno nunca se saciam» e enquanto, por cá, a ex-deputada não inscrita, Cristina Rodrigues (agora eleita deputada pelo CHEGA), já propôs o «direito» a abortar até às 16 semanas, em França é viável matar um bebé até às 14 semanas, em Nova Iorque as mulheres podem abortar, por decisão própria, até às 24 semanas (um bebé com 6 meses) e, ainda que o fact-check do Observador negue, já há Estados dos EUA e outros países a aprovar o aborto até aos nove meses. Sim. Até ao momento antes de nascer. E o facto de se dizer que só é fito em casos muito específicos, não muda o facto de que se estará a assassinar um bebé com 9 meses de vida no útero.

A pergunta é: a partir de que semana, e horas, começa a vida? Quando o espermatozoide fecunda o óvulo, ou quando o calendário progressista nos impõe?

Em profunda discordância com as reivindicações dos que promovem a cultura da morte, a Embriologia, ciência que estuda o desenvolvimento embrionário dos organismos vivos, diz-nos que a vida humana começa no momento da fertilização do óvulo e que o bebé não é o corpo da mãe, mas sim um novo ser com o seu próprio material genético e um sistema imunológico diferente do da mãe.

Ou seja: após a fertilização do óvulo não há nenhum outro estágio em que o embrião receba uma nova contribuição genética para ser o que já é. Ele só precisa de oxigénio, nutrição e tempo para atingir a maturação de um ser humano adulto. Assim, o embrião não é um ser humano em potencial, mas sim um ser humano com grande potencial.

Desenvolvimento do bebé

  • 14 dias após a concepção o bebé já tem sistema nervoso.
  • Aos 21 dias, o coração começa a bater e a bombear sangue e o cérebro começa a diferenciar-se e a esboçar o que virão a ser as pernas e os braços.
  • Às 4 semanas, os olhos começam a formar-se.
  • A partir da 5ª semana, o bebé já sente o gosto, o toque e a dor.
  • Às 6 semanas, a cabeça tem a sua forma quase final, o cérebro está bem desenvolvido, mãos e pés começam a formar-se e as impressões digitais aparecem, e serão as mesmas que terá durante toda a sua vida.
  • Aos 40 dias, a actividade cerebral já pode ser vista num eletroencefalograma.
  • Às 8 semanas, o estômago inicia a secreção gástrica e as unhas aparecem.
  • Às 9 semanas, a função do sistema nervoso aperfeiçoa-se e o bebé reage a estímulos e detecta sabores (isto foi verificado quando se adoçou o líquido amniótico – no qual o bebé nada no útero materno – e se viu que ele come mais, enquanto que, quando se salga, ele rejeita).
  • Às 11 semanas, o bebé chupa o dedo – como se pode ver em qualquer ecografia.

O calendário progressista

Creio que não restam dúvidas de que, às 11 semanas, o bebé já sente tudo o que lhe fizerem. Assim, quem é que decide se se mata um ser humano no dia que faz 12 semanas, ou no dia a seguir? O bebé não-nascido tem menos dignidade do que um que já nasceu?

Argumentos, como aquele que afirma que «na barriga, o bebé é totalmente dependente da mãe» e que, por causa dessa dependência, «o feto» (ou «o parasita», como lhe chamou a feminista Simone de Beauvoir), faz parte do corpo da mãe e, por isso, ela tem poder, ou direito, para decidir matar a criança, não podem ser levados a sério porque implicam que, um recém-nascido, totalmente dependente da mãe, pode ser morto por ela. 

Sem pretender negar à mulher o direito de fazer o que quiser com o seu corpo, o falso argumento de que «o bebé é o corpo da mulher» só pode provir de má-fé ou ignorância. Como alguém argumentou: «se um astronauta deixar a sua nave, morre. Mas, não é por estar temporariamente dentro dela e dependente dela que ele é parte dela.». O direito da mulher em fazer o que quiser com o SEU corpo, devia começar por não gerar outra vida para depois a matar.

Morte aos bebés! Vida para as tartarugas!

Não há maior paradoxo do que ver feministas hipócritas a defender o «direito» a matar bebés, ao mesmo tempo que militam a favor de organizações ambientalistas, multimilionárias, para salvar os ovos das tartarugas dos predadores.

Os métodos para matar o bebé

Há muitos métodos para matar bebés no ventre materno, mas dois, que explicarei rapidamente, são os mais utilizados:

Sucção: insere-se um tipo de tubo com 20x mais potência do que um aspirador pela vagina da mulher e aspira-se o bebé, separando os membros do corpo, desintegrando-o e transformando-o numa espécie de papa de sangue, que é colocado num recipiente.

Mas… Se o bebé tem entre 3 e 9 meses, e devido ao seu desenvolvimento físico, já não é viável desmembrá-lo apenas com a sucção e torna-se necessário recorrer à:

Dilatação e evacuação: esta técnica dilata o colo do útero e, como os ossos do bebé já estão calcificados, introduzem-se pinças para arrancar os seus braços e pernas, destruir-lhe a coluna vertebral e, finalmente, o seu cérebro é esmagado. A seguir, aspiram-se os restos. Extraídas as partes do bebé, o abortista deve reconstruir o corpo para garantir que não ficou nada no útero da mulher, caso contrário, ela poderia sofrer uma infecção e correr risco de vida. Tão macabro… Como se sente, sabendo que o bebé já tem o sistema nervoso formado às 9 semanas, que sente dor e foge dos instrumentos que o dilaceram?

Argumentos piegas

Como já tive oportunidade de demonstrar, com o avanço da ciência, os movimentos abortistas – que afirmam defender os direitos humanos, mas lutam para matar bebés no ventre – acabam por ter de usar argumentos que apelem ao sentimentalismo e, para isso, fabricam histórias de fazer chorar as pedras da calçada. Eis dois deles:

“A mãe grávida é pobre e tem outros filhos, entre os 2 e os 6 anos, para sustentar. Obrigá-la a ter outro filho, ainda por cima indesejado, é de uma insensibilidade atroz.”

Traduzindo: em vez de se ajudar aquela mãe a sair da pobreza, mata-se o bebé.

Então, e sabendo que economia não é o forte dos progressistas, que tal oferecer uma solução que ajude a mãe a poupar mais? – Matar o filho mais velho, pois é muito mais económico sustentar o bebé no ventre do que uma criança de 6 anos… Chocado?

Claro que não defendo isso, Deus me livre. Aliás, o aborto não tem nada a ver com classes sociais. Infelizmente, é praticado por mulheres pobres e por mulheres ricas, com a utilização dos métodos acima descritos.

“E quando o feto sofre de uma doença grave ou tem uma malformação?”

Voltamos aos tempos antes de Cristo, e a algumas tribos indígenas, e matamo-lo? Já ouviu falar de Esparta, um Estado rígido e militarista? Hitler? Que ordenou o extermínio dos nascidos com deficiência ou doenças graves?

Ora, num Estado de direito, que «defende o direito à vida», abomina o nazismo e «zela pela saúde da população», não seria mais humano auxiliar a criança e a família?

– Não. Não para uma indústria, a do aborto, que factura muitos, muitos milhões.

Eu sei que a lógica em favor da vida poderá não vencer a batalha política, mas vencerá a disputa moral e racional, já que, legal ou ilegal, o aborto mata.

 

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