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Identidade de Género - Ideologia ou ciência?

Todos os alunos e professores estão a levar com políticas ideológicas de género que anulam proteções baseadas no sexo ao dar prioridade aos sentimentos em vez da biologia.

Identidade de Género - Ideologia ou ciência?

Todos os alunos e professores estão a levar com políticas ideológicas de género que anulam proteções baseadas no sexo ao dar prioridade aos sentimentos em vez da biologia.

O que é que se pretende com a “educação sexual” na Escola? (1)

Janeiro 20, 2025

Maria Helena Costa

The deconstruction of humanity | MelaniePhillips.com

Fonte da imagem: https://www.melaniephillips.com/the-deconstruction-of-humanity/

Nos últimos anos do século XX, interesses inconfessáveis, mas bem conhecidos, induziram-nos a acreditar na ideia falaciosa de que as crianças precisam de ter educação sexual na escola. A pergunta crucial é: porquê?

Ninguém pára para pensar que se a humanidade não tivesse  aprendido por si mesma, o mundo não teria sido povoado, pois sexo é fundamentalmente procriação? «Crescei e multiplicai-vos» foi suficiente. Não houve necessidade de criar pedagogos, «especialistas», psicólogos e sexólogos para que, começando com um casal, o mundo fosse povoado. Qual será, então, a razão que leva tantos a puxar dos galões académicos para ensinarem - na escola - algo tão básico como comer ou dormir?

A premissa é de que a criança quer e precisa de estimulação e actividade sexual desde a mais tenra idade. Sem nenhuma justificação científica, esta ideia é apresentada como se de uma lei da natureza se tratasse e ninguém parece preocupado com o facto de ela contradizer todos os estudos do desenvolvimento psicológico e hormonal existentes até ao advento que tornou público e político aquilo que é, e deve continuar a ser, íntimo.

A resposta é óbvia: nenhum desses técnicos está sinceramente interessado na educação sexual das crianças. Essa é apenas mais uma mentira deslavada! A ideia inconfessável é intervir e despertar os instintos básicos das crianças, para impedir que se desenvolvam normalmente seguindo as etapas bio-psicológicas próprias. O desenvolvimento da pessoa humana tem leis próprias e o melhor que os adultos podem fazer é não atrapalhar!

A educação sexual é parte essencial - é a base - da ideologia de género. Não se pretende educar, mas destruir — ou, como alguns dizem, desconstruir — o desenvolvimento infanto-juvenil normal ao mesmo tempo que introduzem noções perversas de sexualidade. Afinal, como diz o ditado popular: «é de pequenino que se torce o pepino», pois a mente infantil ainda em formação é mais maleável do que a do adulto, embora esta maleabilidade não seja tão grande como se possa pensar. Assim, para evitar o desenvolvimento normal da criança é necessário afastá-la da família o quanto antes e atribuir à escola o poder de educar e não apenas de ensinar.

Assim, a primeira tarefa dos revolucionários é inserir uma espécie de cunha entre a biologia e a psicologia, sendo a última escrava da primeira. Ao criar uma falsa autonomia da psicologia, separando-se o sexo do género, imposição biológica de desejos, cria-se na criança um estado de confusão extremamente lesivo. Quanto mais cedo a interferência acontecer, pior.

O objectivo mais profundo é o de acabar com a noção de família tal como se desenvolveu ao longo dos milénios: pai, mãe e os seus filhos, o núcleo onde reside o verdadeiro poder nas sociedades livres. A estrutura familiar bem desenvolvida e integrada é a maior fonte de defesa contra a tirania do controle estatal e o verdadeiro objectivo final por detrás da ideologia de género é o fim da liberdade humana e o controle político-ideológico.

Na nova narrativa que pretendem impingir-nos mãe e pai perdem todo o sentido, pois invocam o sexo biológico que, segundo eles, é apenas uma «construção social» que nega às pessoas a liberdade de escolherem o seu «género». Neste «admirável mundo novo» que inunda o Ocidente «o sexo de cada pessoa independe da biologia, e não pode ser «injustamente» determinado, num recém-nascido,  por médicos e pais que apenas examinam a genitália visível». Em várias escolas, incluindo algumas católicas e protestantes, os termos mãe e pai estão a ser abolidos dos documentos oficiais e da linguagem do dia-a-dia e a ser substituídos pelas designações politicamente correctas: «Progenitor 1 e Progenitor 2». 

A mente infantil não é uma folha em branco. Ao contrário, antes de nascer, desde o o ventre materno, a vida mental intrauterina é extremamente complexa, como demonstram os trabalhos de Alessandra Piontelli entre outros.  A genética pré-determina as fantasias e sonhos que já ocorrem na vida do bebé antes do nascimento. A criança já nasce com pré-concepções do mundo, principalmente do seu próprio corpo e das suas necessidades básicas, entre elas o sexo. É uma mentira deste mundo a que  chamam de pós-moderno (seja lá o que for que queiram dizer com isso!) que a estrutura cromossómica (XX ou XY) não determina inexoravelmente a biologia e, ipso facto, a psicologia.

Os bebés já nascem a fazer movimentos de sucção com os lábios que indicam que sabem exactamente que ali deverá entrar um mamilo para os alimentar. O memso acontece com todas as funções básicas, incluindo o conhecimento precário dos órgãos genitais que caracterizam o seu sexo. É fundamental que encontre o que Heinz Hartmann denominou average expectable environment (Ego Psyhology and the Problem of Adaptation, Int’l Universities Press, 1958) — a expectativa de um ambiente medianamente razoável para o seu desenvolvimento. Este ambiente insubstituível é a família.

Melanie Phillips referiu:

Nós despojámos a paternidade do seu significado removendo o seu vínculo com a biologia, […] e proibindo referências a mães e pais. Despojámos os homens e as mulheres do significado de ser homem ou ser mulher com base numa ideologia que diz que nalguns dias as pessoas poderiam sentir que são um e noutros elas poderiam sentir que são o outro. E o que eles disserem que são, em qualquer momento, é o que realmente são. Para gerir isso, confundimos deliberadamente sexo e género. Isso porque o sexo é biologia e a biologia é fixa, enquanto que o género, este sim, é uma construção social e, portanto, podemos desconstruí-la e reconstruí-la (à vontade). Por isto, a identidade sexual deve ser negada e transformada em género (The deconstruction of humanity).

A SEGUIR AO REINO UNIDO, A REVISTA FRANCESA DE PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA MÉDICA QUESTIONA A DISFORIA DE GÉNERO

Janeiro 15, 2025

Maria Helena Costa

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ANSIEDADE SEXUAL PUBERTÁRIA – ASP “Uma nova proposta clínica”

Uma nova entidade clínica?

Esta proposta clínica diz respeito apenas aos adolescentes e principalmente às adolescentes que desejam mudar de sexo e expressam o desejo de se tornarem meninos. Este estudo não diz respeito a adultos que desejam mudar de sexo.

ANSIEDADE SEXUAL PUBERTÁRIA – ASP

Nomear mal as coisas é aumentar a desgraça deste mundo, Albert Camus, 1944.

Se Camus formou o seu pensamento, tantas vezes citado, no contexto particular da manipulação de mentes pela propaganda totalitária, queremos oferecer, como profissionais e pesquisadores, um olhar objetivo e uma terminologia precisa sobre o que chamamos de “disforia de género” (ou “incongruência de género”) para definir de forma fundamentada os transtornos de sexuação na adolescência: falaremos agora de “ansiedade de sexuação puberal” (PSA).

1. Uma descrição de proselitismo

Durante mais de uma década, um movimento activista tem trabalhado para definir direitos e padrões específicos de cuidados médicos para pessoas que se identificam como “transgénero”. Os profissionais de saúde que adotam as suas recomendações devem ajudar os menores que se sentem “trans” a fazer a sua transição social e depois médica, apoiando-os sem questionar o seu pedido.

Dada a invenção incessante de novos géneros (género queer, género fluido, agénero, xengénero, libragénero, etc.), os clínicos não podem aceitar como realidades científicas proposições provenientes do campo do ativismo e das modas sociais. Especialmente porque os discursos em volta do género, conceptualizados no campo da filosofia, afirmam abertamente ser “subversão política”, e apresentam a transição de género de forma poética como “uma viagem extraordinária” e como uma “revolução”.

Essa poetização e politização veiculada pela comunicação social ultrapassa radicalmente a área médica. Se a disforia de género, como veremos, já não é uma patologia, será mesmo assim uma norma social desejável? Se alguém afirma ser “não-binário”, por que isso deveria resultar em cuidados médicos? E se o género é “fluido” e mutável, será razoável propor modificações corporais irreversíveis? Os adolescentes que procuram um sentido para o seu desconforto são fortemente influenciados por esta cobertura mediática enganosa à qual os médicos transafirmativos aderem sem restrições.

Hoje, a noção de género que se impôs nos meios intelectuais, na sociedade e até na medicina, sem ter sido objecto de uma conceptualização propriamente médica que não seja a intuitiva, deve ser reexaminada, nas suas contradições e nos seus preconceitos. A crença de que o desconforto pode ser resolvido mudando de sexo não tem base empírica e constitui uma ilusão: não mudamos de sexo, mas apenas de aparência física, não sem consequências médicas.

A ideologia trans afirma “curar” o desconforto psicológico autodiagnosticado através de bloqueadores da puberdade, tratamentos hormonais e mastectomias. Porém, se houver um distúrbio psicológico, ele deve ser considerado como tal e claramente descrito por meio de nosografia rigorosa. É perigoso admitir, simplesmente por ideologia, que um sentimento psicológico encontre mecanicamente uma solução hormonal ou cirúrgica, que uma mudança na aparência do corpo seja necessariamente o remédio para um questionamento de identidade no caso de jovens em processo de desenvolvimento, físico e psicológico. O hiato entre o sofrimento do adolescente e a intervenção no corpo não pode ser banalizado e não podemos considerar que ele será resolvido sem levar em conta a gravidade dos efeitos induzidos por medidas invasivas ou mesmo irreversíveis no desenvolvimento do adolescente.

2. O diagnóstico de “disforia de género” questionado

Mas como tem sido definido o desconforto das pessoas que se identificam como trans no campo psiquiátrico quando sabemos que as classificações permitem que os profissionais compartilhem informações e prescrições padronizadas em todo o mundo?

No DSM (manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria), a disforia de género, surgida em 2015, substituiu o transexualismo considerado discriminatório. A “disforia de género” descreve a angústia de uma pessoa que se identifica como transgénero ao expressar um sentimento de inadequação ou não congruência entre o seu “sexo atribuído” e a sua “identidade de género”. Para fazer esse diagnóstico, o sofrimento induzido pelo descompasso entre o género vivenciado ou expresso e o género atribuído deve durar pelo menos 6 meses.

Em 2022, a expressão “incongruência de género” está incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID).

As associações transativistas aprovaram estas qualificações e, acima de tudo, fizeram campanha para proibir qualquer referência à psiquiatria. Eles foram respondidos porque esses termos foram transferidos de “saúde mental” para “condições de saúde sexual”.

O relatório final recentemente publicado da pediatra Hilary Cass “Garantir que os jovens que questionam a sua identidade de género ou que sofrem de disforia de género recebam um elevado nível de cuidados que satisfaçam as suas necessidades, é seguro, holístico e eficaz) sublinha que o diagnóstico de “disforia de género” ou “incongruência de género” não tem valor preditivo. Isto significa que um jovem, qualquer que seja a sua idade, pode cumprir todos os critérios de diagnóstico no Dia D, mas não existe um critério fiável para saber se este ainda será o caso mais tarde, nos próximos meses ou anos. Existe, portanto, um risco de sobrediagnóstico e tratamento abusivo, especialmente para os mais jovens. O relatório afirma: “Os dados atuais sugerem que as crianças que apresentam incongruência de género numa idade jovem têm maior probabilidade de parar antes da puberdade, embora para um pequeno número a incongruência persista.”

A conclusão é clara: o chamado modelo de cuidados de “afirmação de género”, que trata as declarações performativas de identidade de género dos jovens adolescentes como uma indicação médica para modificar o corpo de acordo com o desejo do jovem, é coisa do passado em Inglaterra.

Hilary Cass recomenda cuidados abrangentes que envolvem primeiro psicoterapia de apoio, a fim de explorar estas situações descritas como “sofrimento relacionado com o género”.

É por isso que questionamos a qualificação de “disforia de género” para descrever o desconforto adolescente expresso hoje principalmente pelas raparigas. Este diagnóstico é feito nos serviços de género e pelos médicos comunitários. É fortemente influenciado pelo transativismo: as diretrizes vêm de organizações ativistas que forjaram diagnósticos militantes. Em nome da defesa da autodeterminação da criança e da afirmação de género desde a infância, o sofrimento real destes adolescentes tem sido explorado e as patologias associadas negadas. No entanto, as prescrições médicas resultantes são radicalmente postas em causa não só em Inglaterra, como acabámos de ver, mas também em vários países pioneiros, como a Finlândia e a Suécia.

3. Ansiedade sexual puberal (PSA): nova proposta clínica

A pressão fisiológica, neuropsicológica e psicológica da puberdade associada ao aparecimento de características sexuais secundárias perturba o comportamento da criança. Durante este período, a criança pode sentir um desconforto mais ou menos profundo que a leva a procurar marcas de identificação estabilizadoras. Ela tende a fugir daquilo que a incomoda, onde não se reconhece, e a ser atraída por ofertas atraentes, calmantes e gratificantes.

É assim que nós, profissionais, nos propomos a formalizar essa forma de desconforto adolescente que hoje chamamos de ansiedade de sexuação puberal (PSA).

É um transtorno caracterizado pela rejeição massiva e persistente às mudanças corporais, contemporânea ao aparecimento de características sexuais secundárias. Esta rejeição é acompanhada por um sentimento de angústia que torna particularmente problemático habituar-se às mudanças no corpo.

A rejeição e a angústia podem ser expressas por uma ou mais manifestações com impacto na vida social e familiar do jovem, tais como:

1. Sofrimento acentuado e persistente, variando de ansiedade a ataques de pânico relacionados ao aparecimento de características sexuais secundárias.

2. Preocupações excessivas e persistentes (ruminações, ansiedade antecipatória) relacionadas à perceção, sensações ou aceitação de mudanças corporais.

3. Vergonha do próprio físico em relação às características sexuais do corpo, em particular seios nas meninas, bem como rejeição da menstruação

4. Implementação de estratégias de evitação, hipercontrolo, camuflagem das características sexuais

5. Medo, ansiedade, angústia ou ataques de pânico em uma ou mais situações sociais com suposta causa de medo de julgamento ou da perceção por terceiros das características sexuais do corpo.

6. Tristeza de humor com culpa excessiva e possível desvalorização ligada a alterações e características sexuais do corpo.

7. Medo intenso de atingir a maioridade e da sexualidade adulta, seja hetero/gay ou lésbica.

8. Mudança de humor, intolerância, raiva à menor frustração interpretada rigidamente como a sensação de ser incompreendido.

Esses distúrbios serão agravados se forem precedidos e acompanhados de comorbidades como:

  • um distúrbio alimentar;
  • ansiedade social;
  • um estado depressivo;
  • história de agressão sexual e/ou transtorno de estresse pós-traumático;
  • distúrbios do neuro desenvolvimento, como transtorno de atenção com ou sem hiperatividade (ADD/HD);
  • transtornos do espectro do autismo (TEA)

Estes jovens que “não estão bem na pele”, questionando-se sobre a sua sexualidade, procuram nas redes sociais e/ou com o seu grupo de pares colocar em palavras os seus problemas. Eles encontram entre influenciadores ou sites transativistas, em determinados discursos mediáticos e académicos (também veiculados pela comunicação social e redes sociais), uma solução rápida e radical que abunda no sentido de rejeição ao seu corpo: “se te sentes mal com o teu corpo é porque és trans.” Este “autodiagnóstico” é fortemente sugerido e reforça nestes jovens a rejeição do seu corpo e a impossibilidade de dedicar o tempo necessário para se adaptarem à mudança.

Sob esta influência, o comportamento que se segue é frequentemente o seguinte:

  • Afirmar a convicção de “nascer no corpo errado” e de saber disso desde a infância;
  • Recusar qualquer investigação sobre a origem do seu desconforto;
  • Afirmar a existência de impulsos suicidas com vista à obtenção de prescrição de bloqueadores da puberdade ou hormonas cruzadas (dependendo da idade).

A ansiedade da sexualidade puberal requer grande cautela nas respostas:

  • As prescrições hormonais devem ser proibidas antes da maioridade;
  • Uma avaliação completa (individual, familiar e social) não pode ser equiparada à terapia de conversão;
  • O tratamento terapêutico (psicológico e psicofarmacológico) baseado em evidências deve ser adaptado a cada situação de ASP e às condições concomitantes, caso existam;
  • Todas as formas de tratamento psicoterapêutico são válidas como primeira intenção.

Profissionais da infância, médicos, psicólogos, psicanalistas, professores, juízes de menores e todos os cidadãos podem, cada um ao seu nível, desafiar uma linguagem autoproclamada “progressista” que quer impor-se como norma não só no plano cultural, mas também nas decisões do médico. Mas um mau diagnóstico só pode levar a cuidados inadequados. A questão é crucial porque diz respeito tanto à liberdade de pensar e questionar sem pressão política, como à saúde das crianças e à sua liberdade de se desenvolverem sem influência ideológica.

Transcrito por Lígia Maria Albuquerque 

Senhores Deputados, é hora de retirar a ideologia de género das escolas

Janeiro 14, 2025

Maria Helena Costa

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Em Portugal, especialmente desde que a Geringonça, encabeçada pelo PS, começou a governar, as metas de aprendizagem foram substituídas por metas de avanço de pautas ideológicas, que, para serem bem-sucedidas, têm de expropriar os pais da educação dos seus filhos. O objectivo político – de expropriar os pais da educação dos seus filhos - foi tornado público por vários professores, jornalistas, comentadores políticos e também pelo Dr. Jorge Sarmento Morais, ex-chefe de gabinete do ex-ministro da educação, Dr. João Costa, na Assembleia Municipal de Lisboa, que decorreu no dia 02 de Novembro de 2023, e que aqui recordo:

O papel das escolas é retirar as crianças à família para as fazer crescer em comunidade.

E, claro que nada disto é novo. Esse sempre foi o sonho socialista/comunista expresso pela feminista Aleksandra Kolontai, nos idos anos 1918, na ex-União Soviética, no seu ensaio O comunismo e a família:

O homem novo, da nossa nova sociedade, será moldado pelas organizações socialistas, creches, infantários, escolas, residências universitárias e muitas outras instituições deste tipo, nas quais a criança passará a maior parte do dia e onde educadores inteligentes a converterão num comunista consciente […] Desde agora, a mãe operária que tenha plena consciência da sua função social, elevar-se-á ao extremo que chegará a não estabelecer diferenças [como] «os teus e os meus»; terá que recordar sempre que de agora em diante não haverá mais «nossos» filhos, mas sim os [filhos] do Estado Comunista, um bem comum a todos os trabalhadores. […] … [as mulheres] devem acostumar-se a procurar e encontrar sustento noutro lugar, não na pessoa do homem, mas sim na pessoa do Estado.

A verdade é que a visão da feminista para a ex-União Soviética acabou por ser posta de lado, pois só trouxe caos e miséria à nação. Quem o diz não são pessoas de direita, mas sim Kate Millett, outra ultra feminista, que escreveu:

As crianças vagueavam frequentemente pela rua, a delinquência juvenil tornou-se um perigo considerável.

Ainda de acordo com Kate, o Comissário de Saúde Pública terá dirigido estas palavras aos jovens soviéticos:

O Estado ainda é muito pobre para assegurar a vossa manutenção e a educação das crianças. Por consequência, aqui fica o nosso conselho: ABSTINÊNCIA! (Kate Millett, 1974, págs. 165 e 169)

Hoje, e como disse o Dr. Jorge Sarmento Morais, o socialismo continua empenhado em destruir a família e em usar a Escola para retirar os filhos aos pais e fazer deles «bons» socialistas.

O que podemos fazer, para acabar com o projecto do socialismo?

Reconhecer os direitos dos pais, consagrados na Constituição da República Portuguesa, como fundamentais para a protecção e segurança dos filhos e pressionar os políticos eleitos a revogar leis iníquas que só servem interesses obscuros de determinados movimentos e projectos de poder.

As escolas devem voltar a ser instituições de ensino, nas quais os pais possam voltar a confiar, e não linhas de montagem de doutrinação político/ideológica.

A educação dos filhos dos portugueses não pode continuar a ser determinada por teóricos Queer, como Judith Butler, omnipresente nos guiões e manuais de género e cidadania, que decidiu que «não existem homens nem mulheres. Que o sexo biológico é uma fantasia, algo em que só acreditamos porque nos foi repetido com frequência. Que o género não está associado ao sexo biológico, que não desempenha nenhum papel – apenas surge porque foi criado pela linguagem e porque as pessoas acreditam no que ouvem repetidamente. Que a identidade é flexível e fluída. Que não há masculino nem feminino, mas apenas um determinado desempenho, ou seja, um comportamento que pode ser alterado a qualquer momento.» (“Por outras palavras, o “sexo” é uma construção ideal que se materializou à força ao longo dos tempos. Não é um facto simples ou uma condição estática do corpo, mas um processo no qual certas normas reguladoras o materializaram e chegaram a essa materialização pela reiteração forçada dessas mesmas normas.” Judith Butler, Bodies That Matter, Nova Iorque, Routledge, 1993, 21. Lido em: Gabriele Kuby “A Revolução Sexual”, pág. 82.)

Essa é a ideologia que tem levado a que o número de crianças, adolescentes e jovens que engrossam a lista de espera nos consultórios de psicólogos, psiquiatras e hospitais psiquiátricos deste país - por se sentirem confusos quanto à sua própria identidade sexual - continue a aumentar. Como adultos responsáveis, não podemos permitir que, à semelhança do que já acontece noutros países, o número de jovens adultos arrependidos por terem «mudado de sexo» e as elevadíssimas taxas de suicídio depois da transição sexual se repitam no nosso país.

Por isso, urge acabar com a mentira de que o sexo é atribuído no nascimento. O sexo é determinado na concepção, quando o espermatozoide que carrega um cromossoma X ou Y se une ao óvulo que tem um cromossomo X, criando um macho (XY) ou uma fêmea (XX). O sexo é reconhecido durante a ecografia pré-natal ou no nascimento através da observação da genitália externa. Biologicamente, os machos são definidos como o sexo que produz esperma, e as fêmeas são definidas como o sexo que produz óvulos. ‘Sexo’ e ‘identidade de género’ não significam a mesma coisa. O sexo é imutável e tem limitações e vantagens naturais ligadas à condição de homem ou mulher. Por outro lado, a identidade de género faz referência a um estado de espírito, a um sentimento interno profundamente sentido, que é volátil e que não corresponde à realidade.

Assim, e no sentido de proteger as crianças das nefastas consequências da revolução sexual - imposta à sociedade por meio de directrizes emanadas de Bruxelas, que as esquerdas e a “direita” que a esquerda tolera se apressaram a introduzir no ensino – os partidos (PSD e CHEGA) que afirmaram querer retirar a ideologia do ensino e que, juntos, formam a maioria, devem emanar e aprovar leis no sentido de:

  1. Proibir todos os manuais, guias, guiões, vídeos e actividades, que promovam o conceito ideológico de uma «identidade de género» a ser construída pela criança e pela escola. A fluidez de género - ensinar a uma criança que a sua identidade é determinada pela sua «orientação sexual» aprendida na escola e nas redes sociais e que é, portanto, flexível, alterável e diversificada - não pode fazer parte do currículo escolar e, portanto, não deve ser ensinada ou promovida em/por:
  • sala de aula,
  • desenvolvimento profissional de professores,
  • por consultores externos,
  • associações lgbt+
  • actividades escolares especiais, AEC’s, ou por meio da distribuição de material para professores e/ou alunos.

 

  1. Aplicar essa proibição ao conceito de que o sexo/género masculino e o sexo/género feminino são «construções sociais», pois essa ideologia incute na mente das crianças a mentira de que «homem, mulher e família, pai e mãe, sexualidade e fertilidade não são conceitos naturais, mas sim «construcções sociais» (construídas pelos malvados dos machos, pois claro!) que determinam a hegemonia dos homens sobre as mulheres e da heterossexualidade sobre todas as outras formas de sexualidade.» (Gabriele Kuby “A Revolução Sexual”, págs. 84-85). Essa é uma narrativa feminista, ideológica, que não corresponde à realidade.
  2. Garantir que, tal como acontece com todos os alunos da escola, os alunos confusos quanto à sua própria sexualidade sejam tratados com cuidado, compaixão, dignidade e inclusão, livres de discriminação, assédio, difamação e violência e participem de todas as aulas, serviços e actividades da escola.
  3. Deixar claro que as direcções das escolas não podem definir que um aluno é transgénero e tratá-lo pelo pronome ou pelos nome que este escolher sem ouvir os pais e sem levar em consideração o conselho de médicos especialistas (que precisam de voltar a poder exercer a sua profissão sem a ameaça de represálias) escolhidos pelos pais ou responsáveis pelo aluno.
  4. Deixar claro que as escolas devem informar sempre os pais/responsáveis ​​sobre o comportamento dos alunos e envolvê-los em todas as fases do processo de tomada de decisão.
  5. Nenhuma escola, ou psicólogo escolar, pode ocultar informações aos pais sobre a orientação ou confusão sexual de um aluno menor.
  6. Nenhum aluno menor de idade tem o direito ou a capacidade de impedir a escola de dar informações sobre a sua sexualidade aos pais.
  7. Nenhum aluno menor de 18 anos pode mudar o seu nome na escola sem o consentimento dos pais ou dos responsáveis ​​com quem vive. No caso de guarda partilhada, é necessário o consentimento de ambos os pais.
  8. Os alunos que se encontram num estado de confusão quanto à sua identidade, devem obedecer às normas da Escola no que às regras de vestuário diz respeito.
  9. Nas aulas de Educação Física e no desporto escolar, os alunos só podem competir na categoria correspondente ao sexo com que nasceram. Só assim se reconhece que os rapazes têm mais força do que as raparigas e, por esse motivo, têm vantagem nas competições desportivas do sexo feminino.
  10. Os alunos que nasceram com o sexo masculino não poderão usar as casas de banho, balneários e vestiários das alunas que nasceram com o sexo feminino; o mesmo para as alunas que nasceram com o sexo feminino.
  11. As crianças confusas quanto à sua sexualidade devem aprender que não é a casa de banho ou o balneário que utilizam que muda o que quer que seja na sua natureza e que a escola as protege quando não permite que rapazes possam usar o WC e os balneários das raparigas e vice-versa.
  12. Nenhum aluno deve ser forçado a tomar banho, nu, diante dos demais. Todos os alunos têm direito à sua intimidade e privacidade.
  13. Os alunos que se sentirem constrangidos em tomar banho diante dos outros, seja por que motivo for, devem ter uma terceira opção ou a possibilidade de não tomarem banho na escola.
  14. Todas as casas de banho devem ter portas que fechem por dentro de forma a garantir a privacidade de TODOS.
  15. Se as escolas estabelecerem, por iniciativa de professores ou alunos, grupos de apoio e discussão de questões de género e sexualidade (como grupos de apoio LGBTIQIAP+), os pais devem ser devidamente informados e os alunos menores de 18 anos só poderão participar com autorização escrita dos pais.
  16. Alunos com menos de 18 anos, não devem ser envolvidos por adultos – professores, psicólogos, enfermeiros ou outros - em questões de fluidez e transição de género sem prévio conhecimento e consentimento dos pais e os pais precisam de ser devidamente informados sobre o assunto.
  17. Os pais têm o direito de saber se a fluidez e a «mudança de sexo» [ou auto-determinação de género] – a cultura LGBTQIA+ - estão a ser discutidas, disseminadas e incutidas na escola dos seus filhos.

É preciso deixar claro que, ao contrário do que os defensores da ideologia de género afirmam, negar o acesso das crianças à casa de banho que escolherem não é uma forma de discriminação. Discriminação, é tratar o que é igual de maneira diferente. Meninos e meninas não são iguais. O sexo corporal não muda de acordo com a forma como nos identificamos e a nossa anatomia demonstra claramente que homens e mulheres são significativamente diferentes uns dos outros. As casas de banho específicas para cada sexo limitam-se a reconhecer essas diferenças físicas imutáveis ​​e não tratam ninguém como inferior.

Isso é totalmente diferente da discriminação racial, que tratava os negros como cidadãos inferiores por causa de uma característica não escolhida, imutável (não fluída) e identificável: a cor da sua pele. Em contraste com a cor da pele, a identidade de género é subjectiva, inverificável e escolhida de acordo com os sentimentos de cada um. Não é fanatismo, muito menos «discurso de ódio» reconhecer que há diferenças biológicas entre homens e mulheres.

As casas de banho e os vestiários, onde pode entrar qualquer pessoa que se identifique como sendo do outro sexo, aumentam a probabilidade de crimes sexuais. Qualquer um pode tirar proveito das políticas de casas de banho e balneários mistos. Um estudo de 2018 (nos EUA) mostrou que havia três vezes mais ofensas de voyeurismo nas lojas de varejo da Target após o anúncio público da nova política de casas de banho e provadores mistos. Além disso, um relatório investigativo do Reino Unido descobriu que “quase 90% das agressões sexuais, assédio e voyeurismo relatados em piscinas e balneários de centros desportivos” ocorrem em instalações mistas. Dos 134 incidentes relatados que incluíam voyeurismo, assédio, agressão sexual e violação, 120 foram cometidos em espaços mistos

É por isso que existem vestiários segregados por sexo. Para proteger as mulheres de agressão e crimes sexuais. Mas, a segurança não é a única razão para haver espaços íntimos do mesmo sexo. Mulheres e meninas (e homens e meninos) também merecem a dignidade da privacidade – de não serem expostos ao outro sexo – ao tomar banho, trocar de roupa ou ao usar a casa de banho.

Assim, creio que as recomendações acima são as únicas que se ajustam à realidade é à natureza das coisas, sendo, portanto, viáveis, e, para tranquilidade das famílias e segurança de todos os alunos, é urgente que o governo legisle e as aplique.

É preciso proteger as crianças portuguesas de uma ideologia que está a confundir, mutilar e destruir crianças por todo o Ocidente. Termino, recordando as palavras de C. S. Lewis:

O poder do homem para fazer de si mesmo o que bem entender significa, como vimos, o poder de alguns para fazer dos outros o que bem entenderem.

 

“Estamos aqui, somos QUEER, viemos pelos vossos filhos”

Janeiro 08, 2025

Maria Helena Costa

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Estamos aqui, somos QUEER, viemos pelos vossos filhos

Essas são palavras de ordem cantadas numa marcha lgbt+nãoseioquê há cerca de dois anos.

Li muitos posts e comentários de pais revoltados, mas, infelizmente, nada disto é novo. Há 9 anos, em Fevereiro de 2016, no meu livro “Todas as coisas me são lícitas…”, na página 97, podia ler-se: «Esteja atento! O lóbi gay não vai parar até ganhar os seus filhos para a sua causa. No Brasil, durante uma marcha do orgulho, podia ler-se numa faixa: “NÓS NÃO QUEREMOS GANHAR-VOS A VOCÊS, QUEREMOS GANHAR OS VOSSOS FILHOS”.» Poucos acreditaram.

Mas, se recuarmos ao ano 1987, a um artigo escrito por Michael Swift, que trabalhou para uma publicação chamada Gay Community News, teremos uma evidência ainda mais chocante sobre o avanço da agenda lgbt+ de assédio às crianças. No artigo, que foi lido no congresso dos EUA pelo congressista William Dannemeyer, que também o incluiu no Registo do Congresso, pode ler-se:

Vamos sodomizar os vossos filhos, emblemas da vossa frágil masculinidade, dos vossos sonhos superficiais e mentiras vulgares. Vamos seduzi-los nas escolas, nos dormitórios, nos ginásios, nos vestiários, nos desportos, nos seminários, nos grupos de juventude, nas casas de banho dos cinemas, nas casernas do Exército, nas paradas de camiões, nos clubes masculinos, nas casas do Congresso, onde quer que homens fiquem junto com homens. Os vossos filhos tornar-se-ão nossos subordinados e cumprirão as nossas ordens. Serão refeitos à nossa imagem. Vão ansiar por nós e adorar-nos.

Todas as leis que proíbem a actividade homossexual serão revogadas. Em vez disso, serão expedidas leis que produzam o amor entre homens. Todos os homossexuais devem unir-se como irmãos; devemos unir-nos artística, filosófica, social, política e financeiramente. Só triunfaremos quando apresentarmos uma face comum ao odioso inimigo heterossexual.

A unidade familiar — campo crescente de mentiras, traições, mediocridade, hipocrisia e violência — será abolida. A unidade familiar, que só refreia a imaginação e reprime o livre-arbítrio, deve ser eliminada. Meninos perfeitos serão concebidos e criados em laboratório genético. Vão unir-se num ambiente comunitário, sob o controle e instrução de cientistas homossexuais.

Todas as igrejas que nos condenam serão fechadas. Os nossos únicos deuses são jovens bonitos. Aderimos a um culto de beleza moral e estética. Tudo o que é feio, vulgar e banal será aniquilado. Desde que nos afastámos das convenções heterossexuais da classe média, temos liberdade para viver de acordo com os ditames da pura imaginação. Para nós, demais não é suficiente.

Seremos vitoriosos porque estamos cheios da amargura feroz dos oprimidos, forçados a desempenhar partes aparentemente diminutas nos vossos tolos espectáculos heterossexuais por meio das idades. Nós também somos capazes de disparar armas e de guarnecer as trincheiras da revolução final.

Trema, porco hétero, quando aparecermos diante de si sem máscaras.

SWIFT, Michael, “Goals of the Homossexual Movement”, Gay Community News, 15-21 de Fev. de 1987

Quando publiquei esta “declaração de ódio e guerra” à família, num dos meus blogs, alguém decidiu sair em defesa dos seus autores:

Esqueceram-se da primeira frase do texto: “This essay is an outré, madness, a tragic, cruel fantasy, an eruption of inner rage, on how the oppressed desperately dream of being the oppressor.” Contexto é importante.

Ou seja: Para quem comentou, o facto de o autor ter escrito “Este ensaio é uma loucura, uma fantasia trágica e cruel, uma erupção de raiva interior, sobre como os oprimidos sonham desesperadamente em ser o opressor” esvaziaria o texto das ameaças expressas, da erupção da raiva interior deles – dos “oprimidos” – exposta em toda a sua malignidade. Mas, o que temos é, sem dúvida, um contexto recheado de raiva e ódio, que tem vindo a coagir, silenciar e punir todos aqueles que resistem a tornarem-se súbditos da bandeira colorida e a entregar-lhes os seus filhos de mão beijada.

Há uma batalha cultural a desenrolar-se diante dos nossos olhos.

Em 2011, o activista gay norte-americano Daniel Villarreal escreveu uma coluna na Queerty.com na qual afirmava que tinha chegado  a hora de o lóbi lgbt+ admitir “doutrinar” crianças em idade escolar. 

Em 2015 a activista gay, canadiana, Sason Bear Bergman, uma mulher que se identifica como um homem transgénero, escreveu “Eu vim doutrinar os seus filhos na minha agenda LGBTQ (e não estou nem um pouco arrependida)“. Bergman não esconde nada e afirma que quer fazer as crianças “gostarem de nós”, mesmo que isso “vá contra a maneira como vocês (pais) interpretaram os ensinamentos da vossa religião” 

Assim, o facto de a NBC ter saído em defesa das palavras de ordem cantadas na marcha drag, na cidade de Nova Iorque, com o argumento de ser  algo que tem vindo a ser ouvido noutras marchas ao longo dos anos e que foi “tirado de contexto” por “especialistas, activistas e legisladores conservadores”, não muda as intenções expressas pelos colectivos lgbt+, que se introduziram nas escolas, nas redes socias, nos desenhos animados, nas séries e nos filmes, e que têm vindo a aliciar as crianças para as suas práticas. Aliás, já há dragqueens a afirmar, descaradamente, que estão a aliciar crianças, a tentar formar a próxima geração, em eventos da hora do conto como aquele que o Diogo Faro acompanhado pela dragqueen Belle Pepper leram a crianças dos 5 aos 9 anos de idade na FNAC.

Há anos que os colectivos lgbt+ radicalizados gritam “vamos atrás dos vossos filhos” e escrevem e cantam sobre brinquedos sexuais, pelos púbicos e matar pessoas. É irónico que quem os defende com chavões como “são apenas palavras” exijam que nós, que denunciamos as suas más intenções, usemos os seus pronomes preferidos e façam de tudo para censurar as nossas palavras (afinal, não são apenas palavras?). O facto de eles cantarem, há anos, que estão a vir atrás dos nossos filhos, só torna torna tudo mais perverso, assustador e perigoso.

A admissão acintosa e flagrante dos planos para doutrinar as crianças na ideologia lgbt+ está longe de ser um caso isolado, que aconteceu na marcha do “orgulho” de Nova Iorque.

Quem se lembra do vídeo daquele coral de homens gays, em 2021, no qual os cantores informavam os pais que “converteriam os seus filhos”? Na altura, também houve quem tentasse convencer-nos de que era apenas uma sátira…

Daily Wire observou que o “cântico polémico ocorreu no momento em que as festividades do orgulho gay nos Estados Unidos e no Canadá apresentaram nudez desenfreada , incluindo um desfile, em Seattle, onde homens nus andavam de bicicleta à frente de crianças“.

Imagens da “Marcha do Orgulho” em Toronto, no Canadá, mostraram homens nus e pessoas vestidas com trajes sexualmente explícitos marchando e exibindo-se diante de crianças e perante a passividade da polícia.

As marchas do “orgulho” são uma forma de esquerdistas radicais e activistas radicalizados demonstrarem a força do lóbi e coagir a população.  

Por cá, em Évora, realizou-se uma pride dos pequeninos para “crianças trans” (que nada mais são do que crianças nas mãos de adultos perversos). O cartaz, que anunciava o desfile, era ilustrado com cápsulas, comprimidos, chupa-chupas… Sugestivo? Parece que contou com 10 crianças… No momento em que se fala tanto da necessidade de mais medidas para combater a mutilação genital feminina, apresenta-se a castração química/hormonal, mastectomias duplas e ablação do pénis, a crianças?

Isto só está a acontecer porque o socialismo transformou a Escola numa linha de montagem e as associações lgbt+ em instituições de utilidade pública, e, juntos, tomaram a Escola de assalto.

As crianças estão na mira da batalha cultural e nós, adultos, precisamos de decidir se deixamos que sejam arrastadas por ela ou se a combateremos com todas as nossas forças. As crianças são como coelhinhos a correr no campo, alheios aos predadores que espreitam para os apanhar e despedaçar, e nós, pais, mães e avós, somos os seus únicos protectores. Somos responsáveis pela sua vida, pela sua educação, pela preservação da sua dignidade. A Declaração dos Direitos da Criança e a Constituição da República Portuguesa, conferem-nos esse direito inalienável.

Deixem as crianças em paz. Elas não pertencem ao Estado. Crime de ódio, é não as proteger da propaganda “elgebetista”, de modas perigosas e da auto-destruição.

- Maria Helena Costa

Diga Sim à vida e Não ao Alargamento do Prazo Legal para o Aborto

Janeiro 07, 2025

Maria Helena Costa

Utilize o seguinte formulário para contactar os seus deputados de forma a pedir que rejeitem a proposta de lei de aumento do prazo legal do aborto para as 12 semanas.

É rápido e leva apenas alguns segundos. Não adie, participe agora!

A recente proposta do Partido Socialista para aumentar o prazo legal da interrupção voluntária da gravidez (IVG) de 10 para 12 semanas levanta sérias questões éticas, sociais e científicas. Esta medida, em vez de refletir um consenso fundamentado, parece basear-se na opinião isolada de um deputado ou grupo político, ignorando princípios científicos e valores fundamentais.

A ciência é clara: um inquérito internacional que envolveu mais de 5500 biólogos de 1058 instituições académicas demonstrou que 96% dos inquiridos concordam que a vida humana começa na concepção. Este facto reforça que, mesmo aos 10 semanas de gestação, o embrião é um ser humano único, com um código genético distinto e em pleno desenvolvimento.

O alargamento do prazo para 12 semanas só perpetua a desvalorização da vida humana no início da sua existência, promovendo o aborto como uma solução trivial, em vez de investir na educação sexual, apoio social e prevenção.

Desde a despenalização do aborto em 2007, Portugal já registou mais de 200 mil abortos. Este número alarmante demonstra que, longe de ser uma exceção, o aborto tem-se tornado cada vez mais recorrente, contrariando a narrativa de que seria um recurso raro. A ampliação do prazo legal só agravará esta tendência, desconsiderando as implicações éticas e sociais de tal decisão.

Esta proposta não reflete a ciência, nem o respeito pela vida humana, mas apenas uma agenda política. Para aqueles que acreditam que esta alteração é um erro, esta página oferece uma oportunidade de agir.

Juntos, podemos defender a ciência, a ética e a proteção dos mais vulneráveis. Faça a sua voz ser ouvida e diga não a esta proposta de lei.

FORMAÇÃO «Identidade de género - ideologia ou ciência?"

Janeiro 07, 2025

Maria Helena Costa

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INSCREVA-SE AQUI 

Exmo/a Senhor/a

Um novo ano se inicia e urge perceber o que se está a passar nas escolas, para podermos proteger os nossos filhos e alertar outros pais.
Nesse sentido, preparámos a formação «Identidade de género - ideologia ou ciência?". 

O que é que os pais precisam de saber e fazer?
Os pais precisam de saber o que se passa na Escola;
Porque é que os direitos parentais são importantes;
Se os seus direitos, como pais, estão protegidos por lei;
Como é que esses mesmos direitos parentais estão a ser postos em causa;
E como é que podem AGIR para proteger os seus filhos e os seus direitos.

Foi a pensar nisso que preparámos esta formação, pois acreditamos no nosso slogan:

«PAIS (IN)FORMADOS, FILHOS PROTEGIDOS»

Não deixe de divulgar a formação.

INSCREVA-SE AQUI 

 

Primeiro Ministro de Inglaterra acobertou violações de meninas por grupos de paquistaneses

Janeiro 04, 2025

Maria Helena Costa

Pode ser uma imagem de texto que diz "OBSERVADOR MUNDO / REINO UNIDO Reino Unido. Partido Trabalhista trava investigação ao primeiro- ministro no caso das violações cometidas por paquistaneses Keir Starmer dirigiu o departamento de crimes públicos, e admitiu que etnia dos violadores interferiu nas investigações, por receio de acusações de islamofobia. Caso está a agitar política britânica."

Os activistas dos 💋 pintados de vermelho e as esquerdas tugas já começaram a rasgar as vestes e a organizar manifestações a exigir que o 1° ministro britânico seja imediatamente afastado, por ter acobertado violações de meninas inglesas por grupos de paquistaneses? E o movimento #metoo? Onde se escondeu? #hipócritas #degenerados #pedof...

Retirar cariz ideológico à disciplina de Cidadania é “uma luz ao fundo do túnel”

Janeiro 03, 2025

Maria Helena Costa

 

Entrevista publicada no site Juventude em Transição

Tx Marisa Antunes

O anúncio governamental de que a disciplina de Cidadania vai ser esvaziada de conteúdo ideológico, agitou os ânimos à direita e à esquerda. Uma decisão que Thereza Ameal, a escritora infanto-juvenil, que lançou a petição que viria a impulsionar o veto do presidente da República em relação à lei da autodeterminação de género nas escolas, classifica de “uma luz ao fundo do túnel”. A autora da petição “Não queremos que as crianças e jovens sejam obrigados a partilhar os WCs e balneários com pessoas fisicamente do sexo oposto” apela ainda à coerência do Governo nesta matéria através da extinção das normas previstas no Guia “O Direito a Ser nas Escolas”. O documento elaborado pela Comissão para a Igualdade de Género durante a vigência do governo PS,  defende, entre outras, a ideia de que se “deve respeitar o direito do aluno a utilizar o nome autoatribuído, em todas as atividades escolares e extraescolares, que se realizem na comunidade educativa”, o livre acesso às casas de banho, a ocultação da autoidentificação do aluno perante os pais (caso o peçam) e a denúncia contra os pais não afirmativos, que podem ser acusados de ‘maus tratos’ e “violência doméstica”.

Como recebeu o anúncio do Governo relativamente à disciplina de Cidadania?

Com imensa alegria e uma esperança cautelosa. Porque isto é essencial. É algo que pedimos desde os tempos do Governo Sócrates! Mas, infelizmente, desde essa altura as coisas só têm piorado. Pessoalmente, vi esta decisão do Congresso como uma luz ao fundo do túnel. Agora é preciso que se concretize.

A verdade é que, finalmente, vemos o tema da Ideologia de Género saltar para a praça pública, ser falado na Comunicação Social, o que é essencial, pois tem havido uma política de silêncio e até de cancelamento, típica da cultura woke, que não tem permitido que a informação chegue a quem mais interessa, que são os pais e educadores. 

Aliás, a pressa em promover a Ideologia de Género nas escolas foi tal, que os atropelos se sucederam, e não só na disciplina de Cidadania.

Em Junho de 2023, a Direção-Geral da Educação (DGE) e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) já estavam a distribuir pelas escolas públicas do País o Guia “O Direito a Ser nas Escolas”, com as medidas administrativas que a escolas deveriam executar, como o uso do nome escolhido pelas crianças e dos pronomes associados ao sexo por elas escolhido, ou o uso dos WC e balneários da sua escolha. O ministério tem formado professores com base nessas normas…

Essa formação tem estado, efetivamente, a ser transmitida aos professores. Ainda no mês passado realizou-se mais uma ação de formação com base nesse guia…

Sim, e essas medidas polémicas estão a ser implementadas nas escolas apesar do veto do presidente da República em dezembro de 2023. Espantosamente, a DGE e CIG continuaram sempre a fazer ações de formação com base neste Guia. O mínimo que se espera é que este Guia seja imediatamente retirado, ou alterado de forma a eliminar toda a doutrinação ideológica que o inspira. 

Lançou a petição “Não queremos que as crianças e jovens sejam obrigados a partilhar os WCs e balneários com pessoas fisicamente do sexo oposto”, no ano passado, que já contestava algumas medidas que os peticionários consideravam “ideológicas”, implementadas pelo governo de António Costa. Como surgiu a ideia de lançar a petição

A maior parte das pessoas acha sempre que não vale a pena fazer nada em relação a este tipo de coisas pois cai tudo em saco roto, mas não é bem assim. A ideia surgiu porque comecei a ouvir falar sobre o que se estava a passar nas escolas e de que já estavam a pôr em prática, de forma sub-reptícia, as normas expressas no documento “O Direito a Ser nas escolas”, um guia enviado pela Direção-Geral da Educação aos professores. Algumas pessoas já estavam a ter problemas e tudo isso estava a passar completamente ao lado da população. As pessoas desconheciam que algo de muito sério iria entrar nas suas vidas, nas vidas dos seus filhos. Resolvi então lançar uma petição que chamasse atenção dos portugueses no geral, independentemente do partido em que votassem, e por isso foquei-me na questão das casas-de-banho (ainda que a questão vá muito além). O objetivo era mesmo chamar a atenção e levar as pessoas a abrir efetivamente a petição pois a maior parte das vezes nem o fazemos. Eu fiquei com os cabelos em pé ao perceber o que estava em causa com a lei da autodeterminação de género nas escolas…

Surpreendeu-a a velocidade com que foi somando assinaturas?

Sim, foi impressionante… Em cinco dias, recebemos 18.000 assinaturas! Só isso já era o suficiente para ser obrigatório ser discutido em comissão parlamentar.


Referiu que já estavam a surgir “problemas”. O que quer dizer com isso?

Eu fiz a petição em junho, quando os projetos estavam ainda a ser discutidos – mas nada estava aprovado – e logo em setembro, na abertura das aulas, já estava a ser posto em prática, o que é extraordinário tendo em conta que esta lei carecia de aprovação final, logo não deveria ser posta na prática.

E o primeiro caso que tive conhecimento surgiu logo no primeiro dia de aulas. Uma menina de 14 anos, repetente, do 6º ano, com gravíssimos problemas sociais e psicológicos, que logo no primeiro dia das aulas disse à professora que se identificava como rapaz e qual era o nome masculino e o pronome que queria que usassem. A professora começou imediatamente a tratá-la por esse nome, tudo isso sem conhecimento dos encarregados de educação. Nesse mesmo dia, durante o intervalo a pobre menina começou logo a sofrer imenso bullying . A professora que a devia ter protegido, estava a achar que estava a seguir as normas enviadas pelo Ministério de Educação… Foram dois rapazes que tiveram pena dela que a defenderam e também eles foram gozados… As crianças pediram-me para não dar muitos pormenores, mas posso dizer que foi numa escola pública no Algarve. Portanto, a petição é lançada em junho e logo em setembro começam a comprovar-se todos os receios.

Toda esta cultura woke é preocupante, é das coisas mais graves que estão a acontecer na nossa sociedade… Eu já estava muito atenta pelo facto de fazer parte da direção de uma creche e jardim de infância (de uma IPSS). Estamos a falar de normas que são colocadas em prática logo a partir do jardim de infância. Basta ver o que está preconizado no projeto Kinder. Estamos a falar de crianças a partir dos três anos… Tudo isto me sensibiliza muito.

 
Alega que o que está a acontecer é inconstitucional…

O Ministério da Educação está a dar formações com base numa lei que não existe… A lei da autodeterminação de género nas escolas foi vetada pelo presidente da República.  Por isso penso que o que Ministério da Educação fez e continua a fazer é ilegal ou no mínimo ilegítimo, pois as normas baseiam-se numa lei que não existe porque foi vetada. O nosso principal foco neste momento é pedir que estas normas sejam retiradas das escolas.

Ficou irritada pelo silenciamento dos media a esta petição quando outras com metade das assinaturas – como é  caso da petição a pedir  a proibição dos telemóveis nas escolas- , recebem tanta atenção?

Não irritada, mas triste e preocupada. Quando fiz a petição mandei para todos os órgãos de comunicação social, mas fui completamente silenciada e isso não me surpreendeu e só veio comprovar a pressão incrível que esta ideologia de género tem sobre os jornalistas… As pessoas têm medo de falar sobre este assunto, há uma agressividade enorme…  Os jornalistas receiam as consequências que podem ter a nível profissional. E por isso preferem não tocar num tema fraturante que apenas é falado por um lado, enquanto o outro tem extrema dificuldade em fazer-se ouvir… Por isso, sim, tive imensa pena de ter sentido um grande silenciamento até por parte de alguns órgãos de comunicação social que eu não esperava… Nem percebi sequer como é que eu cheguei a tanta gente pois acabei por a divulgar de uma maneira completamente amadora no Facebook e em outras redes sociais.  Só a Rádio Renascença publicou uma pequena nota. Mais tarde escrevi dois artigos para Observador que foram publicados.

Falou do cancelamento dos media e, porém, há médicos que falam abertamente sobre o tema (a Sábado já entrevistou alguns) em congressos, em entrevistas… Diria que não há interesse da generalidade dos media para ouvir estas opiniões?
Lá está, tem a ver com esta cultura woke que faz esta pressão social brutal de cancelamento… No fundo, quem tem medo são as pessoas da comunicação social. Os cientistas não. A maior parte quer mesmo é ser ouvido e são eles próprios a serem cancelados. Esta cultura de cancelamento é completamente assustadora e antidemocrática vinda precisamente de quem tanto grita pela democracia e pela Liberdade. É impressionante…

Vai em quase 56.000 assinaturas. A petição já fechou?
Não, a maioria das pessoas pensa que o assunto ficou resolvido quando o presidente vetou, mas não é bem assim. Ainda vai ser discutida em plenário. A petição não fechou e por isso quantas mais assinaturas houver, mais peso e mais voz se estará a dar a esta posição.

O grande sucesso da Petição, o veto do Presidente da República e agora as palavras do senhor Primeiro-Ministro dão-me esperança de que finalmente alguma coisa mude.

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