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Identidade de Género - Ideologia ou ciência?

Todos os alunos e professores estão a levar com políticas ideológicas de género que anulam proteções baseadas no sexo ao dar prioridade aos sentimentos em vez da biologia.

Identidade de Género - Ideologia ou ciência?

Todos os alunos e professores estão a levar com políticas ideológicas de género que anulam proteções baseadas no sexo ao dar prioridade aos sentimentos em vez da biologia.

A escola, a drag queen e os 73 géneros

Janeiro 02, 2024

Maria Helena Costa

Expressar opinião contrária ao mainstream cultural já é crime. A ditadura está de volta e o descalabro é já ao virar da esquina.

Infelizmente, muitos, talvez até antes de ler este artigo, vão dizer que isso aconteceu no Reino Unido, que nunca acontecerá por cá, blá, blá, blá… Só que, cá, a nova-esquerda e a direitinha progressista, há muito decidiram introduzir a ideologia na Escola e impô-la à população em geral, sob máscaras como “combate ao bullying”, “inclusão”, “tolerância”, etc..

Quantos sabem, por exemplo, que, em Lisboa, já houve uma empresa portuguesa que fazia sessões de ‘drag queens’ para crianças? Se não acredita, veja este vídeo, publicado na página de Facebook da organização, em cuja descrição se pode ler «Primeira reação de sempre de um bebé ao assistir a um directo Queen durante o Drag Taste Brunch. Por isso agora já sabes, traz as tuas crianças e bebés, todas as idades são bem-vindas», e veja um bebé de dois ou três anos, no seu carrinho de bebé, a assistir ao show de uma drag queen de cuecas fio dental, a fazer malabarismo.

E, mais recentemente, em Torres Vedras, anunciou-se publicamente um espectáculo pornográfico, que, há poucos anos, seria apenas para adultos, mas que agora não se inibe em chamar CRIANÇAS de todas as idades, que, a partir dos 6 anos também pagam bilhete. Não vou citar as palavras absolutamente execráveis do organizador, que até em "tesão" falou, quando, diante da pressão de muitos pais se viu obrigado a cancelar o evento (embora eu acredite que só vai ter de encontrar outro lugar e não divulgar a coisa publicamente). A pergunta é: que tipo de pais leva os filhos, menores de idade, a um "almoço" destes? Pedófilos? 

Pode ser uma imagem de 7 pessoas e texto que diz "14/01/2024 13H A.C.R.D. ABRUNHEIRA ALMOÇO D.S #RUA54! 0 EVENTO DE JORGE COSME, COM MUITAS SURPRESAS: SHOW COUPLE STRIPTEASE: SANDRA VIDA& GAÚCH SH TRANSFORMISTA: ROXY VIEIRA DJFÁBIOF SSOS AO SOM DOS ANOS SICA DE CARNAVAL TRAGA MASC RA OU UM SIMPLES DISFARCE PARA ELEIÇAO: MELHOR MA RAFONA! & MI S PODA 0 ALMOÇO DE CONVIVIO MAIS "QUENTE & PICANTE" DO ANO! EMENTA: ENTRADAS SOPA DELEGUMES BACALHAU COM BROA LOMBO RECHEADO COM ARR (OU PRATO VEGETARIANO) SOBREMESAS VINHOS, AGUAS, SU ADULTOS: 25,00 CRIANÇAS DOS 6 AOS 12 12,00 RESERVAS ATÉ 10 JANEIRO: 96292181"

Portanto, não se surpreenda se, à semelhança do que já vem acontecendo em algumas escolas, ainda esta semana, o seu filho chegar a casa a dizer que uma drag queen foi à escola ler histórias aos meninos.

Voltando ao Reino Unido, a FOXNEWS noticiou que, no UK, onde a ideologia do género entrou nas escolas há mais tempo e onde há inúmeros relatos de drag queens a ler histórias a crianças, o governo da Ilha de Man suspendeu a educação sexual nas escolas depois que uma drag queen ter obrigado (acho que deveria ter escrito “supostamente”) um aluno a deixar a aula, por este ter refutado o conceito puramente ideológico da existência de 73 “géneros”.

Chocados, pais de alunos que frequentam a Queen Elizabeth II High School imitiram e subscreveram uma petição a pedir uma "investigação imediata" sobre o programa curricular. Na petição dirigida à directora da escola, Charlotte Clarke, e assinada por mais de 500 pessoas, pode ler-se: «Consideramos que a presença de uma 'drag queen' na aula deixou os alunos alienados e claramente confusos com as informações discutidas durante a sessão e que são totalmente inapropriados».

Já a vice-presidente da Comissão Paroquial de Marown, Eliza, afirmou que a drag queen ensinou a crianças de 11 anos que havia 73 géneros, e que quando um aluno lhe respondeu que só havia dois, respondeu: «você chateou-me» e pediu ao aluno que saísse da aula.

Cox, porta-voz do Departamento de Educação, Desporto e Cultura, alegou ainda que um grupo de alunos foi ensinado a fazer sexo anal e oral, que outro grupo viu como enxertos de pele são retirados do braço de um paciente para criar um pénis artificial para um “homem transgénero”, e que as crianças estão demasiado traumatizadas para falar com os pais sobre o que aconteceu.

A ministra da educação da Ilha de Man, Julie Edge, disse que o Departamento de Educação, Desporto e Cultura tomou a "decisão de interromper todos os conteúdos de educação sexual (RSE) nas escolas primárias e secundárias e informou que não poderia comentar mais nada até que os factos sejam devidamente apurados.

A ilha, uma dependência da coroa britânica, teria introduzido um novo currículo RSE em Setembro. Cox informou que um professor da ilha teve de ensinar um grupo de meninos e meninas de 11 a 13 anos a masturbar-se, e que outro professor, supostamente, se sentiu desconfortável com o novo currículo e disse aos alunos: "por favor, não me ouçam”.

Como chegámos até aqui?

Em 1934, o antropólogo J. D. Unwin realizou uma investigação científica abrangente na qual analisou a relação entre a sexualidade e a cultura, cuja conclusão foi: quanto maiores são as restrições sexuais, mais elevado é o nível cultural; quanto menos restrições sexuais houver, mais baixo é o nível cultural.[1]

Mais recentemente, Aldous Huxley, no seu livro Admirável Mundo Novo, “profetizou”:

À medida que a liberdade política e económica, diminui, a liberdade sexual tem tendência para aumentar, como compensação. E o ditador […]  fará bem em encorajar essa liberdade. Juntamente com a liberdade de sonhar em pleno dia sob a influência de drogas, do cinema e da rádio, ela contribuirá para reconciliar os seus súbditos com a servidão que lhes estará destinada.[2]

Não sei se gostaria de viver tempo suficiente para ver a cultura a penalizar a violação dos seus padrões sexuais. Hoje, os donos-disto-tudo impõem-nos a dissolução absoluta dos padrões morais, e quem se atrever a insurgir-se contra é severamente punido com sanções legais e exclusão social. Ou seja: no tempo “destes senhores”, expressar opinião contrária ao mainstream cultural [modelo de pensamento dominante] já é crime. A ditadura está de volta e o descalabro é já ao virar da esquina. Que venha o dilúvio!

[1] J. D. Unwin, Sex and Culture, 1934

[2] Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo, Antígona, pág. 33.

No manicómio global

Dezembro 28, 2023

Maria Helena Costa

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Lia Thomas, transexual, soma recordes na categoria feminina e acende debate: «Tudo o que era justo na natação está a ser destruído». Antiga campeã olímpica diz que Lia Thomas «não está a fazer nada para gerar a menor empatia na sociedade por práticas inclusivas para a comunidade trans».

No manicómio global, a permissividade para com a mentira ideológica destruirá qualquer réstea de sanidade.

Lei aprovada, cá em Portugal, na semana passada:
«Artigo 5º 2 - b) Promover a construção de ambientes que na realização de atividades diferenciadas por sexo permitam que se tome em consideração o género autoatribuído, garantindo que as crianças e jovens possam optar por aquelas com que sentem maior identificação;»

Traduzindo: se um marmanjo, com 16 anos, autodeterminar que é uma rapariga, pode jogar nas esquipas femininas de basquet, andebol, futebol, ou na categoria feminina de natação, corrida, salto em altura, etc. e, depois, pode desfilar nu, com pénis e tudo (tal como faz o Lia Thomas) e tomar banho com elas no mesmo balneário. 

#Éhoradospais
#NÃOàideologiadogénero
#deixemascriançasempaz
#nãosemetamcomosnossosfilhos 

A pedofilia [já] é uma orientação sexual?

Dezembro 27, 2023

Maria Helena Costa

Há anos que existe uma campanha para categorizar a pedofilia, não como um desvio sexual reprovável, digno do mais severo castigo, mas sim como mais uma orientação sexual.

Ao longo dos últimos anos tenho vindo a alertar para o objectivo globalista de normalizar a pedofilia como mais uma orientação sexual. Recentemente, na vizinha Espanha, a ministra da igualdade, Irene Montero, disse isto:

«Para falar de educação sexual, por exemplo, que é um direito dos meninos [ninos] e das meninas, senhor. Independentemente de quem sejam as suas famílias, porque todos os meninos, as meninas e es menines deste país têm direito, têm direito a conhecer o seu próprio corpo e saber que nenhum adulto pode tocar o seu corpo se eles não quiserem, se eles não quiserem, e que isso é uma forma de violência. Têm direito a saber que podem amar ou ter relações sexuais com quem lhes der na gana, baseadas, isso sim, no consentimento. E isso são direitos que têm reconhecidos e de que vocês não gostam.»

Infelizmente, e tal como na altura escrevi, o caminho para a legalização da pedofilia tem vindo a ser desbravado há muitos anos. Ao usar o termo “consentimento”, Irene Montero legitima culturalmente a pedofilia e põe de lado o status de vítima da criança. Assim, ela escancara a porta aos pedófilos, sob o argumento de que não há uma vítima – porque a criança consentiu – porque a criança tem direito a fazer sexo com quem quiser e ninguém lhe pode negar esse direito, nem sequer os próprios pais. Sob esta perspectiva, as crianças deixam de ser vítimas e passam a ser activistas que lutam pelos seus direitos de «fazer sexo com quem lhes der na gana». E quem melhor do que os adultos para as instruir sexualmente e satisfazer?

Aberta a caixa de Pandora, chegou a vez dos psicólogos desbravarem o caminho que muitos pedófilos, como Alfred Kinsey, e algumas feministas radicais, como Shulamit Firestone, Simone de Beauvoir e a ministra espanhola abriram. E isso só poderia acontecer – ao vivo e a cores – num país (des)governado pela esquerda, a Argentina, na televisão, no programa Intrusos, onde a psicóloga Celia Antonini fez declarações que lhe deviam valer um processo na Ordem dos Psicólogos por incentivo à prática da pedofilia.

Sim, em pleno século XXI, Celia Antonini – que foi convidada para falar sobre o comportamento e a configuração mental dos abusadores do caso que explodiu há uma semana atrás sobre uma organização de exploração sexual infantil e corrupção de menores na qual o antigo vencedor e depois produtor do Big Brother, Marcelo Corazza, era membro,– numa entrevista em que a falta de uma perspectiva de género era evidente, e o termo “doente” foi usado para se referir a violadores reincidentes (na tentativa de justificar o violador, que, pobrezinho, é doente), Antonini explicou que, no caso de pedófilos que violam crianças, «há uma conformação diferente do cérebro que altera algumas áreas do mesmo, que tem uma diferença anatómica e uma diferença funcional, que se pode ver numa ressonância magnética funcional».

Um dos entrevistadores perguntou-lhe se, para além de «nascer assim, pedófilo (…) há também pessoas que não nascem assim e cuja perversão, que pode ter a ver com o sexo a que estão ligadas (?), as pode levar a abusar sexualmente de crianças sem necessariamente terem nascido assim?» A psicóloga respondeu: «Penso que não. A pessoa pode fazer qualquer coisa, mas os limites das crianças, se a pessoa não tem essa condição prévia (ter nascido pedófilo) não é possível. O nível de culpa que isso gera na pessoa (no adulto violador) não o permite.»

Outro integrante do painel perguntou-lhe: «Se o abusador pode seleccionar quais as pessoas que são valiosas e quais as que não são, ele não sabe perfeitamente bem o que está a acontecer?»

A psicóloga respondeu: «Tenho um paciente que gostava (ou gosta?) de crianças entre os 8 e os 10 anos de idade. Ele disse que se mataria antes de tocar com um dedo numa criança. Este homem, para poder ter sexo com a sua mulher, tem de pensar em crianças entre os 8 e 10 anos de idade. Ele não pode mudar, não pode mudar o seu desejo, não pode mudar as suas acções.»

Perante esta resposta, os moderadores intervieram mencionando casos de pedófilos que, depois de terem sido presos por violarem crianças, reincidiram, mas tiveram o cuidado de se referir aos violadores como doentes.

«É verdade que têm um impulso irrefreável, mas que se pode controlar com tratamento.» Explicou Antonini. E, diante de milhões telespectadores, proferiu uma sentença perigosíssima, que ameaça seriamente a segurança de todas as crianças: «Isto [a pedofilia] é uma orientação sexual. Eles [os pedófilos] podem relacionar-se normalmente como qualquer um de nós, mas o seu desejo sexual é colocado sobre menores.»

Isto é criminoso! As afirmações da psicóloga são de uma barbaridade atroz. Vamos por partes:

Ela afirma que não existem pedófilos com maus instintos, pois, coitadinhos deles, se violassem uma criança – sem terem nascido assim – não suportariam a culpa.

  • Mas se, supostamente, tivessem nascido assim, não sentiriam culpa?
  • Deduzo que a psicóloga também defenda que os violadores de mulheres tenham nascido assim, coitadinhos, e que seriam incapazes de as violar se essa não fosse a sua identidade de género, a sua orientação sexual. Ou, não?
  • O pedófilo não pode controlar as suas acções? Mas ele não lhe disse que se mataria antes de tocar numa criança? As crianças estarão mesmo seguras perto dele?
  • Se alguém viola uma criança, porque, coitadinho, é doente, não é inimputável?
  • A orientação sexual de uma pessoa pode ser controlada com tratamento? Então a orientação sexual é uma doença?
  • Se a pedofilia é uma orientação sexual, o que a torna diferente das demais orientações?
  • Se a orientação sexual de um pedófilo pode ser controlada com medicamentos, todas as outras obedecem ao mesmo critério, certo?
  • Se as crianças têm ‘direito a fazer sexo com quem lhes der na gana’, porque é que as pessoas cuja orientação sexual é abusar de crianças não podem satisfazer os direitos das crianças e ter a sua letra na sigla da bandeira colorida?

Como escrevi há alguns anos, os que alegam que os pedófilos são ‘programados desde o útero’ vêem o abuso sexual infantil como mais uma ‘orientação sexual’. Quando os mesmos que afirmam «ninguém nasce heterossexual» garantem que se nasce ‘programado desde o útero’ para ser predador sexual de crianças, precisamos perceber que estamos diante de criminosos depravados, que querem abusar das nossas crianças sem serem punidos por isso.

Há anos que existe uma campanha para categorizar a pedofilia, não como um desvio sexual reprovável, digno do mais severo castigo, mas sim como mais uma orientação sexual.

Brevemente, se nada for feito para contrariar a tendência, a pedofilia será apenas mais uma orientação sexual legitimada pelas políticas identitárias do género. Os media têm seguido activamente essa linha de pensamento. Já em 2013, a resposta do Dr. Cantor à pergunta ‘A pedofilia é uma orientação sexual?’, foi citada pelo seu colega Dr. Michael Seto: Os pedófilos permanecerão escondidos se continuarem a ser odiados e temidos, o que impediria os esforços para compreender melhor esta orientação sexual e, assim, prevenir a exploração sexual infantil.

Orientação sexual? Como ser gay, lésbica, etc.?

Como é que se pretende proteger as verdadeiras vítimas – as crianças – colocando o rótulo “orientação sexual” nos predadores?

As crianças, não os adultos pedófilos, são as vítimas vulneráveis e indefesas. O rótulo “orientação sexual” só serve para os transformar em vítimas dos seus próprios instintos descontrolados e para lhes conceder licença para agir de acordo com o seu novo status. De vis criminosos passam a ser vítimas do útero, vítimas de uma natureza que não conseguem controlar. Qualquer dia, as crianças serão as provocadoras que assediam os pedófilos e despertam os instintos naturais de quem não tem culpa de ter nascido assim. E nós, que odiamos a pedofilia e a destruição que provoca nas vítimas dos predadores, também somos apontados como culpados por termos ‘medo e ódio’ dos pedófilos obrigando-os a ‘permanecer escondidos’, coitadinhos.

Será que nós, que condenamos o abuso sexual de menores, não temos razões mais do que suficientes para nos sentirmos ameaçados por predadores sexuais e pelos danos que causam às crianças?

Não serão esses instintos fundamentais para a nossa sobrevivência? Porque é que, de há algum tempo a esta parte, a conversa sobre a pedofilia mudou do abusado para o predador? Será que as crianças não têm o direito de ser protegidas dos predadores?

Porque é que há cada vez mais ênfase na protecção do criminoso?

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Pais expropriados da educação dos seus filhos

Dezembro 26, 2023

Maria Helena Costa

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Na sexta-feira, 22 de Dezembro de 2023, a maior parte dos políticos que o povo português elegeu, votou a favor da expropriação dos pais da educação dos seus filhos e proibiu os profissionais de saúde de exercer livremente a sua profissão. Os partidos que eles representam nunca terão o meu voto.
 
Este ataque, às crianças e às famílias, acontece no momento em que o nº de jovens adultos que se arrependem de ter "mudado de sexo" não pára de aumentar e quando já há países a voltar atrás no que diz respeito aos tratamentos médicos baseados na autodeterminação do género (conceito de identidade de género) por parte de menores.
Um psiquiatra, que trabalha numa clínica de "mudança de sexo", adverte:
«Os cuidados de afirmação de género levarão à esterilização em massa. [...] nos próximos 5 a 10 anos, a sociedade verá um grande número de chamados “detransicionadores”, pessoas que tentam reverter os tratamentos e as cirurgias a que foram submetidos na tentativa de mudar a sua identidade sexual, ou seja, trans arrependidos.»
 

A NETFLIX e o bisonte não-binário

Dezembro 26, 2023

Maria Helena Costa

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Recentemente, o DAILY WIRE informou que a Netflix cancelou um programa de animação infantil com um bisonte não- binário que insiste em usar os pronomes eles/eles.

"Ridley Jones" estreou-se em 2021 e acaba de lançar a sua quinta e última temporada. O programa é classificado como TV-Y, o que significa que é voltado para um público muito jovem, que inclui crianças dos 2 aos 6 anos. A personagem principal da série de desenhos animados é uma menina chamada Ridley, que vive num museu mágico com a sua mãe e a sua avó e é acompanhada pelo seu bisonte não binário Fred, que tem duas "múmias pai".

Em 2021, quando a série foi lançada, a sua criadora, Chris Nee, lésbica e mãe, disse: «Estou aqui para mudar o mundo. Ou para me reformar a tentar. Eu sei o que é ser 'diferente'. O meu trabalho é mostrar ao mundo como eu quero que ele seja.»

Resumindo: «eu vou impor a minha cosmovisão de mundo a todos os que não a têm.»

As pessoas, naturalmente, reagiram muito mal ao episódio 8 da quinta temporada, "Dia do Rebanho”, que se centra no bisonte não binário que discute o uso do pronome: «O meu coração diz que a forma de tratamento com a qual me sinto melhor é pelo nome Fred. Isto, porque sou não-binário e Fred é o nome que me fica melhor. E também uso 'eles' e 'eles', porque chamar-me 'ela' ou 'ele' não me parece correcto».

As palavras de Fred inspiram Dottie, a avózinha do bisonte, a pedir desculpa ao neto por usar um nome e os pronomes anteriores.

O Twitter explodiu com reações que acusavam a série infantil de tentar impingir a ideologia do género da esquerda radical a crianças muito pequenas. K Ward postou: «Não me diga que não há uma agenda. A Netflix fez isso outra vez. Este programa é para crianças em idade pré-escolar. Tchau Netflix

Já na conta Libs of TikTok, pode ler-se: «Um programa infantil real na Netflix. Eles vêm buscar os seus filhos

No dia 8 de Março, depois da onda de indignação que levou a NETFLIX a cancelar a série, Chris Nee abordou o cancelamento do programa na sua conta do Twitter: «Não me surpreende que a Netflix tenha descartado silenciosamente o primeiro programa pré-escolar que lançou um personagem não-binário. Ah, sim, este é o fim da série. Eles cancelaram-nos depois do que acabaram de divulgar. Eles lançaram todos os especiais, o especial de natal (agora?), o especial de longa-metragem, o episódio de CYNDI LAUPER […]. Então é isso

Noutro tweet, ela escreveu: «Mostre aos seus filhos. Está na Netflix. É importante. É um … roteiro para se assumir, mas também para alguém lhe dizer que mudou os seus pronomes e/ou nome

Ou seja: o objectivo da criadora da série é incitar crianças muito pequeninas – os filhos dos outros - a “assumirem-se” e a “mudar os seus pronomes”.

Entretanto, por cá, emboscam-se as crianças em sala de aula. Assim, no dia 10 de Março, numa escola, todas as turmas do 7º ano (13 anos) foram levadas para o auditório a fim de assistirem a uma palestra da associação lgbtetc., HeForShe, sobre "igualdade" de género. 

No caso do aluno que denunciou o sucedido, a turma preparava-se para a 2ª hora de Matemática, quando a directora de turma disse à professora que os alunos tinham de ir para o auditório.

Chegados ao auditório, as duas activistas começaram por expôr as mentiras do feminismo militante, mas passaram rapidamente à ideologia do género. Aí chegadas, disseram aos alunos que um menino pode ser uma menina, e vice-versa, que o sexo lhes é atribuído à nascença pela cultura machista patriarcal, e que devem chegar a casa e falar disso com os pais, pois estes são retrógrados e não entendem nada sobre género.

Depois, apresentaram a novilíngua, mais inclusiva, que a associação quer que faça parte do vocabulário de todos. Por exemplo: «Os pronomes pessoais ela(s)/ele(s) devem de ser substituídos por: elu(s). Seguindo a mesma lógica, deveremos adotar: delu(s), nelu(s), aquelu(s). Os artigos definidos, quando não podem ser ocultados da frase, passam de a(s) e o(s) a ê(s):

Ela é chefe da equipa - Elu é chefe da equipa;

A caneta é deles - A caneta é delus;

A Maria é estudante - A Maria (ou Ê) é estudante.».

É PARA ISTO QUE OS PAIS ENVIAM OS FILHOS PARA A ESCOLA?

  • Os miúdos têm as matérias todas em atraso, de há 3 anos a esta parte, e são abusivamente retirados de uma aula de Matemática para uma palestra político-ideológica?
  • Os pais não têm de ser informados quando os seus filhos são expostos a activismo político, numa hora em que, supostamente, estariam numa aula de Matemática?
  • Os pais, de acordo com a resposta que a directora de turma deu à mãe do aluno, não têm que ser informados de nenhuma actividade que ocorra dentro do horário escolar?
  • Do portão da escola para dentro, os pais deixam de ser os principais educadores dos seus filhos?
  • Perdem o direito de saber que a escola está a ser usada para virar os filhos contra eles?
  • Retrógrados? Quem são aquelas activistas? Como podem falar assim dos pais dos alunos?

Pais, o activismo lgbtetc. na NETFLIX pode ser desligado. Os pais podem pura e simplesmente deixar de subscrever o canal. Mas, quem é que protege os vossos filhos na Escola?

E, não pense que isto só acontece com crianças de 12/13 anos. A ideologia do género começa a ser incutida na mente das crianças a partir dos 3 anos. Já viu este “filminho infantil à solta pelo país”?

Se não viu, VEJA!

 

Desmascarar a ideologia de género na educação

Dezembro 21, 2023

Maria Helena Costa

Autor: Alberto Varonesi no Observador

Sexo atribuído à nascença". Como assim? Alguém pode aceitar que à nascença somos presenteados com a atribuição do nosso sexo? A lei baseia-se nessa frase, falsa, para promover a ideologia de género.

Eu bem que fui avisando, em 2017, aqui, posteriormente voltei a avisar, aqui, e mais recentemente, juntamente com o meu irmão, que é membro da Associação “Pro Vita e Famiglia” e da Agesc – Associazione Genitori Scuole Cattoliche, aqui. Eu como outros tentámos trazer à discussão o que se preparavam para fazer nas escolas portuguesas. Hoje, como habitualmente em Portugal, corremos atrás dos prejuízos e desejamos que mais uma vez a lei seja declarada inconstitucional, esperando, para isso, que o Presidente da República a envie para o Tribunal Constitucional.

A recente aprovação da lei destinada a implementar direitos de autodeterminação de género nas escolas está a levantar ondas de controvérsia e preocupação. Naturalmente. Esta lei é considerada uma violência normativo-burocrática contra os direitos fundamentais por todos aqueles que conseguem abstrair-se de uma linha do pensamento tresloucado. Esta lei foi sorrateiramente aprovada no último dia de governação plena do atual Governo, o que mostra bem a má-fé com que nos querem impor determinadas ideologias. Se o Governo quisesse ser sério, algo que foi provando que é valor que desconhece, devia ter promovido um amplo debate sobre esta questão, uma vez que entre aquilo que deve ser o respeito por qualquer um que sofra de disforia, e a manipulação da verdade e imposição ideológica no espaço educativo, vai um passo de gigante.

A peça legislativa, fruto da colaboração entre várias forças políticas à esquerda e uma escassa proatividade à direita, levanta uma questão crucial: a mentira fundamental por detrás da expressão “sexo atribuído à nascença”. Como assim? Mas alguém com dois dedos de testa pode aceitar que nós à nascença somos presenteados com a atribuição do nosso sexo? Creio que não será preciso ser-se extraordinariamente inteligente para perceber que esta afirmação é desfasada da realidade e só por isso devia ser o suficiente para inviabilizar a lei. No entanto uma quantidade enorme de deputados, supostamente pessoas informadas, achou que estava bem assim, corroborando com a afirmação. A lei, que mergulha num labirinto de termos e conceitos, baseia-se nessa frase, falsa, para promover a ideologia de género. Mas a realidade científica, como defendem muitos, não suporta esta afirmação.

Leia + AQUI
 

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As escolas vão ter responsável para jovens manifestarem identidade de género

Dezembro 15, 2023

Maria Helena Costa

No dia 18 de Abril, deste ano da graça, fomos informados de que o PS&CIA vão colocar em cada escola «um responsável a quem as crianças e jovens podem recorrer para manifestar que têm uma identidade de género diferente daquela com que nasceram», e que esse projecto seria discutido no dia a seguir, quarta-feira, 19-04-2023.

Ou seja, sem qualquer discussão pública, sem consultar os cidadãos, sem nenhum respeito pelas famílias, na sexta-feira, 21-04-2023, os donos disto tudo aprovaram e decidiram que chegou a hora colocar na prática o ponto 1 do artigo 4º “Mecanismos de intervenção”, do Despacho 7247/2019: «As escolas devem definir canais de comunicação e detecção, identificando o responsável ou responsáveis na escola a quem pode ser comunicada a situação de crianças e jovens que manifestem um identidade ou expressão de género que não corresponde à identidade de género à nascença.»

Esta medida, que faz parte do projecto de lei 332/XV (PS) já foi aprovada na generalidade, na especialidade e será votada, se a votação não for adiada, no próximo dia 20 de Dezembro deste ano da graça. Como diz o povo: «até ao lavar dos cestos, é vindima» e o socialismo não quer sair sem expropriar definitivamente os pais da educação dos seus filhos e sem OBRIGAR a Escola a confundir mentes tenrinhas e facilmente moldáveis. 

Trocando a medida por miúdos: cada escola passará a ter um activista lgbtetc. a recrutar crianças - que antes tiveram as suas mentes lavadas com ideologia do género e foram convencidas de que só teriam uma identidade livre e cool quando se decidissem por uma cor e por uma letra do abecedário colorido - para a militância “elgebetrans” que, infelizmente, levará cada vez mais menores a exigir mudar de sexo (género é um eufemismo).

  • Afinal, pergunto, são os pais que são obrigados a aceitar tudo o que o socialismo [Estado] quiser impor à Escola e, consequentemente, aos filhos dos cidadãos, ou é o Estado que deve cooperar com os pais na educação dos seus filhos (artigo 67º, alínea c, da CRP)?
  • Quando é que o socialismo [Estado] tomou o lugar dos pais na educação dos seus filhos?

Tudo isto é doentio e abusivo, especialmente nestes dias em que a informação chega rapidamente aos quatro cantos do mundo e já se sabe que vários países, pioneiros na imposição do conceito ideológico de “identidade de género” às escolas, estão a proibir os tratamentos “de mudança de sexo” em menores de idade devido à quantidade assustadora de jovens adultos que se arrependeram e decidiram processar o Estado e os serviços de saúde. (Eu sei que o polígrafo diz que esta verdade é "parcialmente falsa", mas quem é que ainda acredita no "ministério da verdade"?)

E, acredite, por cá, os resultados não vão ser diferentes do que se vai passando lá fora. Insistir no mal não o transforma em bem. Pode normalizá-lo, mas não muda as consequências.

Olhemos para o celeiro das políticas identitárias, os EUA, onde também já há vários Estados a abandonar os tratamentos de “mudança de sexo” em menores de idade e onde o Estado do Kansas acaba de banir o transgenerismo das escolas e da sociedade em geral, e atentemos para as consequências trágicas da aplicação da lei, que o socialismo insiste em impor-nos, e que tem dado origem a casos como este:

Abigail Martinez, mãe de Yaeli, uma jovem de 19 anos, disse que a filha se suicidou depois ter sido influenciada a “mudar de sexo”. Lavada em lágrimas, Martinez contou detalhes da sua batalha contra os activistas, que sempre havia visto como simples professores, mas que influenciaram a sua filha. Ela explicou que Yaeli sempre se vira, comportara e vestira normalmente como uma menina, em perfeita harmonia com o seu sexo biológico. No entanto, na escola, ela sofreu bulliyng, chamavam-lhe feia, de tal forma que entre o 7º e 8º anos começou a demonstrar sinais de depressão. Insatisfeita com a sua imagem, confusa, e mergulhada numa cultura de incentivo ao conceito de “identidade de género”, a adolescente desenvolveu uma crise de identidade e começou a acreditar que podia ser transgénero. Preocupada, a mãe pediu ajuda aos professores e a situação piorou.

Activismo de género na escola

Quando Yaeli passou para o 6º ano, as portas abriram-se e ela começou a ir a reuniões e a outras actividades escolares de “apoio” a jovens supostamente transgéneros. O conselheiro da escola (que, cá, é designado como responsável para jovens manifestarem identidade de género) estava envolvido, o DCFS (Departamento de Serviços para Crianças e Família) estava envolvido, representantes do movimento LGBT também estavam lá, a tentar ‘ajudar’ a menor na transição para ser transgénero, e acusaram a mãe de não querer abrir os olhos, já que – de acordo com os “peritos” – a filha sentia, desde pequena, que era um menino, o que não era verdade, pois ela sempre fora muito feminina e nunca se havia comportado como menino.

De acordo com Roger Severino, ex-director de direitos civis do Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo do ex-presidente Donald Trump: «Eles criaram um laboratório experimental para essa ideologia transgénero, e a Yaeli foi a primeira vítima».

Retirada à mãe

O caso de Martinez atingiu o cúmulo do absurdo quando ela, uma mãe dedicada e preocupada com a saúde mental da sua filha, perdeu a guarda da menina depois de esta se ter tentado suicidar pela primeira vez. Yaeli foi institucionalizada. Os psicólogos da escola e os representantes da bandeira colorida disseram ao DCFS que a menina estaria melhor longe da mãe e tiraram-na de casa aos 16 anos. A mãe fez tudo para a recuperar. Ia todos os meses ao tribunal, apelou ao juizado de menores para que a filha passasse por novas avaliações psicológicas, mas de nada adiantou, pois as assistentes sociais que acompanhavam o caso disseram que tudo o que a Yaeli precisava – para não voltar a tentar suicidar-se - era de ser tratada como Andrew.

A mãe recordou que pediu ao juizado de menores para que a filha não fosse submetida ao uso de hormonas masculinas, mas que, em vez disso, recebesse ajuda psicológica. Segundo ela, durante uma terapia de grupo Yaeli chegou a dizer que o procedimento hormonal não estava a deixá-la mais feliz.

Disforia de género

O activismo de género não se compadece do facto de que a disforia de género – a confusão de identidade sexual de que algumas pessoas sofrem desde que se conhecem e da qual nunca se arrependem – não tem nada que ver com ter nascido no ‘corpo errado’, mas sim com questões do foro psiquiátrico, que precisam de tratamento médico especializado e não de opiniões/diagnósticos/instrucções de activistas e psicólogos radicalizados no conceito identitário do género.

É claro que Yaeli sofreu bullying por causa da sua aparência e que isso pode ter destruído a sua feminilidade. Confusa, no meio de uma cultura que desperta a confusão sexual e a normaliza, ela pode ter olhado para a “mudança de sexo” como um escape. O caso dela não é diferente de muitos outros casos. Traumas, como abuso sexual, podem levar à confusão sexual uma vez que a mente das vítimas pode interpretar a “mudança de sexo” como um mecanismo de defesa contra novos abusos.

No entanto, a imposição da cultura lgbtqia+ e o activismo ideológico nas escolas, nos desenhos animados, nos filmes infantis, nas séries e nas redes sociais, é o que mais tem influenciado crianças e adolescentes. Há cada vez mais mães a relatar casos de influência ideológica sobre os filhos, nas escolas, bem como casos de arrependimento por parte de jovens que foram seduzidos por essa narrativa (em Portugal, de acordo com um relatório do Centro Hospitalar da Universidade do Porto, já há 100 pessoas arrependidas). A ideologia de género tem causado danos irreversíveis na vida de crianças e adolescentes.

Em casos como o de Yaeli, o apoio de profissionais qualificados – não de activistas ou dos John Money’s da vida – e o acompanhamento dos pais no dia-a-dia da criança, bem como a importância da intimidade familiar, são indispensáveis.

Nas escolas públicas dos Estados Unidos, as políticas identitárias de apoio aos alunos que se identificavam com trans começaram a vigorar no governo de Barak Obama e abriram espaço à imposição e à promoção da ideologia de género.

Por cá, neste cantinho à beira-mar plantado, essas políticas têm vindo a avançar descontroladamente desde que a geringonça “assaltou” o poder, como se o mais urgente e o maior problema do ensino escolar, neste país desgovernado pelo socialismo, fosse a sexualidade dos filhos dos cidadãos. No meio do imenso caos na educação, com a perda de aprendizagens decorrente da pandemia (que, diga-se de passagem, tem as costas largas) e das greves dos professores, o aumento da violência no meio escolar e a falta gritante de soluções, a nova esquerda só pensa em avançar com a destruição da identidade sexual natural e aprovar:

  1. que os alunos possam usar as casas de banho e os balneários, não de acordo com o seu sexo, mas sim de acordo com aquilo que sentem ser (o tal do género) no momento;
  2. que os alunos possam ser tratados pelo nome que escolherem NA ESCOLA, ou seja: sem que os pais sejam informados de que a sua Maria quer que a tratem por José lá na escola.  O socialismo tem vindo a aproveitar os serviços mínimos que impôs para aumentar o nº de súbditos das bandeiras da moda e seguir os trágicos exemplos de países que começam a recuar diante dos terríveis resultados da ideologia;
  3. proibir que profissionais de saúde possam aconselhar crianças e adolescentes – que os procuram para esse fim - a aceitar o seu sexo e o seu corpo, mas que afirmem e confirmem qualquer sentimento, prescrevam medicamentos com efeitos secundários trágicos e irreversíveis e os conduzam à amputação de órgãos saudáveis do seu corpo.

É HORA DOS PAIS. Os pais precisam acompanhar os filhos e protegê-los da doutrinação ideológica, que se encontra disseminada por todo o lado, e precisam ouvir o apelo da uma mãe, que viveu o maior pesadelo que uma mãe pode viver:

«Quero que todos saibam a verdade, porque isto não precisava acontecer [o suicídio]. Não quero que isso aconteça com nenhuma outra família. Quero que todos saibam a verdade sobre o que aconteceu com a nossa família, porque não precisava ter acontecido. Não consigo explicar essa dor… respiro e dói

A autora rejeita o AO90, escrevendo em português correcto.

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